O tempo continua quente, as temperaturas elevadas e a chuva não dá sinal.
A situação de seca agrava-se no país com as barragens em mínimos históricos a maior parte sem conseguir chegar aos 40 pro cento da sua capacidade mínima de armazenagem
O Eng.º Gonçalo Tristão, em declarações à RC sobre a seca que nos aflige, atribui às alterações climáticas a presente situação, esperando que o novo ano hidrológico traga chuva às barragens presentemente com “muito fraca capacidade”, sendo que muitas delas “cumpriram a sua função” de rega à agricultura.
Estes “não são tempos fáceis”, mas Gonçalo Tristão acredita que as barragens “voltem a encher ou que tornem-se mais capazes de servir a próxima campanha”, defendendo que o combate aos efeitos das presentes alterações climáticas incluirá a construção de pequenas barragens em alguns pontos do interior do país, que não terão que ser da dimensão da do Alqueva, mas que represarão água, que cairá “com menos assiduidade, mas muitas vezes mais concentrada”.
