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”É preciso dizer basta e encontrar soluções para aquele espaço”, diz Nuno Mocinha sobre estado de degradação em que se encontra o Centro Educativo de Vila Fernando (c/som)

A Câmara Municipal de Elvas aprovou, por unanimidade, uma moção contra a “degradação progressiva” das instalações do antigo Centro Educativo de Vila Fernando, alertando que a situação “desvaloriza o património do Estado”.

Em declarações à Rádio Campanário, Nuno Mocinha, conta que na altura quando o Centro foi deslocalizado, “o Estado prometeu que o havia de converter numa prisão de alta segurança, só que entretanto nada se fez”.

“Estamos na presença de um conjunto edificado muito denso, duas propriedades que no seu conjunto têm mais de mil hectares e estão ao abandono”, precisou o autarca.

Nuno Mocinha explica que a moção é para “chamar a atenção dos responsáveis, dado que a Câmara Municipal se disponibilizou a colaborar com o Ministério da Justiça para encontrar soluções de viabilidade para aquele espaço”.

O Presidente da Câmara Municipal de Elvas vai mais longe, ”é preciso dizer basta e encontrar soluções para aquele espaço, porque as populações também merecem que se lhe dê uma oportunidade em termos de desenvolvimento”.

Quando questionado, o edil refere que “a Câmara Municipal de Elvas já apresentou várias soluções e neste momento estamos a pensar em dinamizar aquele espaço em termos agrícolas, dá pena olhar para uma propriedade de mil hectares e não estar a ser explorada a nenhum nível”.

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Recorde-se que em novembro de 2008, o Conselho de Ministros aprovou uma resolução que lançava o concurso público para o novo Estabelecimento Prisional do Alentejo Norte, em Elvas, num investimento superior a 25 milhões de euros.

A nova prisão, cuja obra não chegou a avançar, estava prevista para o terreno ocupado pelo antigo Centro Educativo de Vila Fernando, apontando para um total de 300 reclusos e 200 funcionários.  

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