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Eleição da CIMAC procrastinada por “falta de consenso prévio” entre presidentes municipais, considera deputado Norberto Patinho (c/som)

A eleição do novo presidente da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central (CIMAC), foi adiada esta terça-feira (7 novembro), pela segunda vez, como noticiado pela Rádio Campanário.

Norberto Patinho, deputado na Assembleia da República e presidente da Federação Distrital do Partido Socialista (PS), em declarações à RC, afirma considerar que na origem do adiamento se encontra a falta de “consenso prévio” entre os presidentes, relativamente a “algumas matérias”.

A legislação 75/2013 define que o presidente da CIMAC é votado pelo partido com mais representantes e com o maior número de eleitores. Contudo, ambas as situações se encontram comtempladas na atual constituição da CIMAC, com os socialistas a terem conquistado mais autarquias (6) nas eleições do dia 1 de outubro e os comunistas a reunirem o maior número de eleitores. Questionado sobre o facto, o deputado afirma que, “de facto, as deliberações das CIMs são tomadas correlativamente a essas duas situações”.

Mas explica que perante um processo eleitoral na CIMAC, a eleição é feita através de “voto secreto”, sendo a decisão da exclusiva competência dos pares desse órgão”.

Estando na CIMAC desde o surgimento da mesma, altura em que desempenhava a função de Presidente da Câmara de Portel, afirma ter sido aceite “para a CIM aquilo que se passa relativamente à Associação de Municípios Portugueses, quem tem mais uma câmara, é presidente”.

Nesta lógica e questionado se será o PS a indicar um autarca para o cargo, declara que “faz todo o sentido” que assim seja. Mais acrescenta, considerar existirem “todas as condições para um candidato do Partido Socialista ganhar essa eleição interna, entre os pares”.

 

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