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Empresa que gere abastecimento de água a Beja em “rotura completa de tesouraria”, avança nova administração

A Empresa Municipal de Águas e Saneamento de Beja (EMAS) anunciou esta sexta-feira (24 de novembro), a “contratação com caráter de urgência” de um empréstimo de 2,5 milhões de euros para regularizar pagamentos em atraso desde junho passado, altura em que a empresa entrou em “rotura completa de tesouraria”.

Rui Marreiros, o novo administrador-executivo da empresa da EMAS acusa a anterior direção da empresa de ter recorrido a “vários empréstimos de curto prazo” nos últimos dois anos para a “realização de investimentos estruturais sem uma previsão relativamente à forma como seriam liquidados”.

Em comunicado, a administração da EMAS refere que, neste momento, “estão a ser apresentados por diversos empreiteiros e empresas de fiscalização elevados valores de faturação, na maior parte das situações”, em falta “desde junho passado, altura em que os pagamentos foram suspensos por rotura completa da tesouraria”.

Em reação, os vereadores da CDU responderam também através de comunicado, onde  contrariam esta versão e garantem que “à data de setembro de 2017” a EMAS “encontrava-se a cumprir os prazos de pagamento definidos”.

“Os investimentos realizados contavam com a possibilidade de serem apoiados por fundos comunitários, enquadrados no Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos”, no entanto, em virtude do “atraso na abertura das candidaturas e para não atrasar o início dos trabalhos de reabilitação das redes de água, decidimos recorrer a um empréstimo de curto prazo no valor de 1,5 milhões de euros”, explica João Rocha, ex-presidente do município e do conselho de administração da EMAS.

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