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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Enfermeira coragem de Évora conseguiu 137 mil euros para dar uma casa à Tatiana!

Os donativos estão encerrados e o objetivo foi largamente superado.

Tal como a Rádio Campanário noticiou, a campanha lançada pela enfermeira de Évora, Carmen Garcia, em apenas quatro dias, foram angariados 137.259.70 euros para ajudar Tatiana e os irmãos menores, um dos quais portador de deficiência, cujos pais já morreram e que vivem numa casa sem condições.

Os donativos estão encerrados e o dinheiro servirá não só para reconstruir a casa como para um carro, despesas de saúde, terapias e assegurar o futuro dos menores.

Na página de facebook a enfermeira de Évora divulgou ontem ” Em primeiro lugar são 137.259,70€. Em segundo agradecer a todos os que contribuíram. E em terceiro dizer que já pedi à gestora de conta para encerrar os movimentos pelo que, agradeço, não façam mais transferências. O nosso objectivo foi superado.”

A responsável refere ainda ” está a ser tão avassalador, tão gigante, tão bom. Neste momento temos verba para garantir a casa que tanto quisemos dar a esta família (o arquitecto e o construtor já visitaram hoje a casa e amanhã vamos marcar a reunião com o arquitecto da Câmara), temos verba para garantir uma conta para a Bi, que ela apenas possa mobilizar na maioridade, que lhe permita ter uma vida digna e, finalmente, quem sabe a verba sobrante chegue para comprar um carro (que não tem de ser novo) que permita que a Tatiana possa ir buscar e levar os irmãos a escolas, terapias e consultas sem ter de depender do apoio de terceiros ou do transporte escolar que o município não cedeu.”

Por todas as razões , refere, “não vamos entregar quantias elevadas de dinheiro à família, mas vamos garantir a casa, o carro, a saúde, as terapias e o futuro dos menores.”

A vida desta família começa a mudar agora. Carmen Garcia adianta ” E eu deixarei aqui registado cada pequeno passo. A escritura, as obras, o resultado final… Cada pequeno passo, cada compra, cada factura serão do conhecimento público.”

“No final não sobrará qualquer dinheiro, mas existirá uma família com uma hipótese de começar de novo com a dignidade que a morte da mãe lhes roubou” refere ainda a enfermeira que ficou sensível a esta causa.

 

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