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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Escolas de Vila Viçosa e concelhos limítrofes “têm oferta variada para responder aos interesses dos alunos”, diz Dir. agrupamento (c/som)

A falta de mão de obra qualificada em determinadas zonas do país, nomeadamente no interior do Alentejo tem sido um dos fatores que afetam o interior da região. Nesse sentido a Rádio Campanário procurou saber junto de Rui Sá, diretor do agrupamento de escolas Públia Hortênsia de Castro em Vila Viçosa, que medidas estão a ser preparadas para fazer face a esta situação.

O diretor do agrupamento começa por explicar aos nossos microfones que “todos os anos fazemos uma renegociação da rede dos cursos profissionais ao nível da DGEST em Évora”, justificando assim que a oferta não seja fixa e constante.

Para Rui Sá os agrupamentos de escolas “procuram fazer face aquilo que são as necessidades das regiões”, acrescentando que “nem sempre é fácil, pois temos poucos alunos o que acaba por dificultar o número de ofertas que os alunos procuram”.

O número de cursos profissionais “é atribuído por regiões”, explica o diretor, referindo que “cada escola tem se especializado em determinado tipo de áreas”.

A Escola Públia Hortênsia de Castro em Vila Viçosa “tem oferecido sempre cursos na área da informática”, pese embora em alguns anos “ter apostado no curso de apoio ás crianças”.

“Estamos expectantes e olhamos para o futuro de outra forma”
Rui Sá

 

Rui Sá considera que “os alunos têm disponíveis, não só em Vila Viçosa mas também nos concelhos limítrofes, uma rede de oferta muito variada em que cada um pode procurar aquilo que faz face aos seus interesses”.

Questionado pela Rádio Campanário sobre o número de matrículas para esta ano letivo, Rui Sá refere que “temos sensivelmente o mesmo número de alunos que em anos transatos”, acrescentando que “notámos um decréscimo nos profissionais, mas em contrapartida voltámos a abrir as artes visuais e as ciências sócio económicas que já não funcionavam a algum tempo”.

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