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“Espanha está um pouco mais avançada” que Portugal no combate da violência contra as mulheres, diz Secretária de Estado (c/som e imagens)

Presente no arranque do projeto “Euroace – Viogen”, no passado dia 10 de maio, em Évora, a Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade, Rosa Monteiro, reconheceu que “Espanha está um pouco mais avançada” do que Portugal, no que diz respeito à “questão da prevenção e do combate à violência contra as mulheres”.

Esta iniciativa fez parte das jornadas de cooperação transfronteiriça entre Portugal e Espanha e contou ainda com a presença da Presidente da Plataforma Portuguesa para os Direitos das Mulheres, Alexandra Silva, que está a desenvolver este projeto com a coordenação do Instituto de la Mujer da Extremadura.  O projeto tem uma duração de cerca de três anos, com custos de 98 mil euros, com cofinanciamento de fundos comunitários de 75%.

A Secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade sublinha que “esta cooperação é fundamental”, pois “coloca em relação de trabalho, entidades de um lado e de outro que têm já uma vasta experiência de trabalho qualificado e competente nestes domínios, mas o que permite, no fundo, é cruzar metodologias, partilhar ferramentas”.

Além disso, refere que “é muito positivo que este arranque aconteça em Évora, porque temos um conjunto de respostas, nomeadamente esta rede integrada de trabalho, pode ser um modelo a integrar” no país, pois “os grandes objetivos do projeto são a capacitação de profissionais de todos os domínios, e especificamente aqueles que trabalham em rede, no apoio às vítimas”, assim como “reforçar as redes transfronteiriças”, pois um dos principais fatores decisivos para encontrar novas soluções é a “partilha de conhecimentos”.

Já a Presidente da Plataforma Portuguesa para o Direitos das Mulheres, Alexandra Silva, referiu que este “é um projeto que visa, essencialmente, criar uma rede transfronteiriça” que “procura ter o seu ponto de contacto de forma virtual”, tanto “através de uma plataforma de partilha de recursos e de práticas” e “eventualmente de partilha de informação de vítimas”.

Além da capacitação de profissionais, Alexandra Silva também realçou que este projeto será útil para “quando estamos perante um caso desta natureza poder aconselhar a pessoa a dirigir-se a determinado serviço”, o que “é muito importante”.

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