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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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“Esta exposição é uma pedra preciosa; conta uma viagem que muito engrandeceu Portugal” diz Pres. Da Casa de Bragança(c/som)

Foi esta tarde inaugurada , no Museu-Biblioteca Casa de Bragança, a exposição “Viagem ao Mediterrâneo”, que estará patente ao público até abril de 2023.

A Biblioteca de D. Manuel II conserva 3 cadernos pautados, onde o Infante D. Manuel descreve a visita que realizou pelo Mar Mediterrâneo, com a mãe, a Rainha Dona Amélia, o irmão, o Príncipe D. Luís Filipe, e um séquito reduzido, entre Fevereiro e Maio de 1903.

Viagem de lazer, com um roteiro de património cultural bem definido, o relato existente inclui todas as etapas do percurso, mas é evidente que o ponto alto foi a estadia no Egipto. A ilustrar a descrição, guardam-se no Museu-Biblioteca da Casa de Bragança numerosas fotografias, avulsas e em álbuns organizados pela Família Real, tal como alguns objectos.

A Rádio Campanário esteve presente nesta inauguração e falou com Alberto Ramalheira, Presidente do Conselho de Administração da Fundação da Casa de Bragança que começou por nos referir “a nós apraz-nos muito ter esta oportunidade de oferecer ao público esta visão da viagem de D. Manuel II ao Mediterrâneo” acrescentando “espanta-nos a forma como ele descreve essa viagem e os pormenores em que nos mostra a sua capacidade de observação e de julgar as coisas.”

Para o Presidente do Conselho de Administração da Fundação da Casa de Bragança “é importante também verificarmos a visão extraordinariamente importante de D. Amélia nesta viagem que foi uma viagem que teve um papel diplomático e político muito importante.”

Segundo reza a história e conforme refere Alberto Ramalheira “esta não foi uma viagem improvisada , foi muito bem preparada, com objetivos que foram cumpridos e isso mostra que a Rainha D. Amélia era uma grande rainha e observadora da política existente.”

Para o responsável da FCB esta viagem teve como principal objetivo “engrandecer Portugal sobretudo através do contacto com a cultura egípcia” sublinhando que a Fundação da Casa de Bragança ficou muito contente de “termos tido a oportunidade de mostrar esta preciosidade que estava guardada como uma pedra preciosa muito importante e que é agora dada a conhecer.”

Alberto Ramalheira considera que “teremos mais” acrescentando “ficamos a aguardar que pessoas curiosas e estudiosas, investigadoras, nos venham visitar, conhecer e descobrir as riquezas do nosso tesouro.”

 

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