Nos primeiros oito meses do ano, as estradas dos três distritos alentejanos registam a menor taxa de sinistralidade do país. Contudo, as 26 mortes derivadas de acidentes rodoviários, igualam o número registado no mesmo período homologo. Os dados divulgados pela Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR) mostram que houve um aumento do número de acidentes, com 3.170 acidentes nos primeiros oito meses do ano, mais 126 que em igual período de 2017. Embora com menos 33 feridos, num total de 121.
As estradas do distrito de Beja voltaram a ser as mais acidentadas, com 1.406 acidentes, que provocaram 17 mortes, mais cinco do que há um ano. Por seu turno, em Évora os 1.029 acidentes originaram seis vítimas mortais. Já em Portalegre houve um total de 735 acidentes, que fizeram três vítimas mortais.
Segundo os dados da ANSR, no que diz respeito aos feridos graves, Beja é também o distrito com mais vítimas, num total de 38, que, ainda assim, traduzem uma redução quase para metade, face a 2017, quando a região chegou aos 65 feridos graves. Até dia 31 de agosto, em Évora, registaram-se 35 feridos, menos quatro face ao período homólogo do ano passado, enquanto que em Portalegre o registo mostra uma redução de 50 para 48 vítimas.
Os dados estatísticos da ANSR levam em linha de conta conceitos como os acidentes na via pública ou que nela tenham origem envolvendo pelo menos um veículo em movimento, do conhecimento das entidades fiscalizadoras (GNR e PSP) e da qual resultem vítimas e/ou danos materiais. Assim, é contabilizada a “vítima cujo óbito ocorre no local do acidente ou durante o respetivo transporte até à unidade de saúde” e “a vítima de acidente cujos danos corporais obriguem a um período de hospitalização superior a 24 horas”, resume o mesmo organismo.
