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Estremoz: Executivo propõe Orçamento de 16,6 milhões de euros com 4 milhões direcionados para investimento, diz vice-presidente (c/som)

A proposta do Orçamento para 2019 do Município de Estremoz já foi apresentada e aprovada em reunião de Câmara, restando agora o parecer positivo da Assembleia Municipal para confirmar os “16 milhões e 600 mil euros” inscritos no documento, adiantou à RC o vice-presidente Francisco Ramos.

Segundo o autarca, as Grandes Opções do Plano “vêm na linha daquilo que têm sido os anteriores”, afirmando que seguramente é um Orçamento “para executar muito perto dos 100%”, onde surgem projetos que transitam de 2018, “um conjunto de investimentos novos e alguns que transitarão ainda para 2020”.

A nível de investimento, quando questionado, o autarca aponta “um valor muito próximo dos 4 milhões de euros” destinados a vários projetos, dos quais destaca a recuperação das Portas dos Currais, algo que estava “previsto para 2018 e que não foi possível concretizar devido a um conjunto de condicionantes”, a Biblioteca Municipal, a recuperação da envolvente às Portas de Santa Catarina, a segunda fase da Zona Industrial de Arcos e ainda a requalificação do edifício sede da Sociedade Filarmónica Veirense, de Veiros.

Câmara de Estremoz “tem saúde do ponto de vista financeiro, um nível de endividamento perfeitamente aceitável e uma margem de manobra substancial”

 

Para além do montante dirigido a investimento, Francisco Ramos salienta a aposta no associativismo com uma tranche destinada à “subsidiação dos bombeiros, do Centro de Ciência Viva, das associações desportivas e culturais do concelho” e os protocolos com as Juntas de Freguesia, “onde consta a limpeza de estradas e educação”.

Questionado sobre os fundos comunitários, o autarca garante que o executivo “não quer perder essa oportunidade”, e nesse sentido irão apostar nas energias renováveis e procurar “financiamento para algumas candidaturas previstas”.

Já a transferência do Orçamento de Estado, resultante da coleta do IRS, IRC e IVA, será feita pelo Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) com “um pequeno aumento”, uma vez que a cada município vai caber uma parcela maior, disse.

A Câmara de Estremoz “felizmente tem saúde do ponto de vista financeiro, um nível de endividamento perfeitamente aceitável e uma margem de manobra substancial”, sublinhou o vice-presidente, explicando que em 2018 o executivo teve a “oportunidade de contrair um empréstimo de 1 milhão e 700 mil euros”, dos quais cerca de 1,3 milhões foi incorporado no Orçamento de 2019.

Comparativamente com o executado no corrente ano, a proposta para 2019 é “relativamente superior, apenas e só por causa do empréstimo concretizado”, onde consta uma despesa corrente prevista “na ordem dos 11 milhões e 200 mil euros e despesas de capital na ordem dos 5 milhões”, indicou Francisco Ramos.

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