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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Évora: “As Empresas e Universidades estão unidas. Esta Cátedra e a Universidade de Évora são a prova disso” diz Ministro Manuel Heitor (c/fotos e som)

A Universidade de Évora (UÉ) inaugurou hoje, no Colégio do Espírito Santo, a Cátedra High Performance Computing (HPC), patrocinada pela Hewlett Packard Enterprise.

Trata-se de uma parceria multidisciplinar universidade-indústria centrada nos domínios da computação de elevada performance (HPC), da ciência de dados (cujo processamento e análise necessitam de recursos computacionais de elevada performance; HPDA), da inteligência artificial (IA) e da prototipagem. Manuel Heitor, Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, marcou presença na sessão, bem como Paulo Quaresma, vogal do Conselho Diretivo da FCT e representantes de várias empresas nacionais e internacionais, conforme divulgado pela Universidade na sua página oficial.

A Rádio campanário esteve presente e falou com o Ministro Manuel Heitor que a propósito desta inauguração referiu “estivemos hoje aqui para falar sobre a computação avançada que é uma das áreas mais críticas do futuro, porque cada vez queremos e precisamos de mais dados.”

O Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino superior adiantou ainda “os dados têm que ser trabalhados e para que isso aconteça precisam de novas rotinas, de metodologias como a inteligência artificial, mas também precisam de maiores e melhores computadores.”

Para o Ministro existe hoje uma área crítica em Portugal, de computação avançada adiantando que a estratégia do governo, avançada em 2017-2018 “inclui 400 operacionais, um deles aqui em Évora, que agora passa a ser muito complementado com uma nova cátedra que veio certamente reforçar a estratégia nacional da computação avançada, uma área crítica, para fazer face às alterações climáticas, mas também para atuarmos em outras áreas como a biomédica, a oncologia e outras.”

Questionado quanto à articulação existente entre empresas e várias empresas, o Ministro Manuel Heitor sublinhou “a relação com as empresas e com os empregadores públicos e privados é absolutamente crítica porque faz parte daquilo que é a forma das pessoas se relacionarem” acrescentando ainda “sabemos que, hoje, aprender e ensinar, faz-se ao longo a vida e por isso há uma parte essencialmente onde as pessoas não estão empregadas mas depois têm que aprender e ensinar ao longo da sua vida.”

Para o governante “este é um desafio onde Portugal ainda está pouco envolvido, em processos de aprendizagem ao longo da vida, que só serão possíveis com o envolvimento ativo das empresas e dos empregadores” acrescentando “por isso quanto mais sejam as relações, fortes e sólidas, entre as universidades e as empresas, melhor será o processo de aprendizagem ao longo da vida.”

“Estamos perante desafios únicos para os quais temos que ser todos a trabalhar, as empresas precisam das universidades, as universidades precisam das empresas, as pessoas precisam das universidades e das empresas para lhe garantir uma atualização dos conhecimentos ao longo da vida” salientou o Ministro acrescentando ainda “não vejo outro desígnio que não seja de reforçar a relação entre as empresas e as universidades e essa relação precisa também de códigos de ética e de valorização porque queremos que as universidades sejam cada melhores mas mais diferentes das empresas e as empresas, cada vez melhores mas mais diferentes das universidades.”

Manuel Heitor diz que este caminho não é um caminho novo, ainda assim, “mas tudo o que se fez tem que ser continuado e por isso á uma área a reforçar e por isso esta Cátedra mostra bem a relevância do tema e a relevância da Universidade de Évora no panorama nacional.”

O Ministro, por fim, enalteceu o trabalho que Ana Costa Freitas tem desenvolvido, enquanto reitora da Universidade de Évora, e a forma como a Universidade tem crescido e afirmado a nível internacional.

Esta nova infraestrutura de investigação e desenvolvimento (I&D) da Universidade de Évora, em parceria com as Universidades do Algarve, Nova de Lisboa e do Porto, permitirá uma abordagem mais eficiente às estratégias nacional e europeia de inovação digital para o meio académico, empresas e outras organizações público-privadas, promovendo a transferência de conhecimento entre a academia e a indústria, potenciando o desenvolvimento e adoção de HPC, HPDA e IA pelos diferentes intervenientes na região e aos níveis nacional e internacional.

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