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Évora celebra Dia Mundial das Aves Migradoras (C/ Fotos)

CM Evora

Uma oficina de “anilhagem científica” de aves assinalou o Dia Mundial das Aves Migradoras em Évora no dia 9 de outubro, no Núcleo Museológico do Alto de S. Bento.
 
Ao longo da manhã, foi possível manusear mais de uma dezena de aves (inclusive uma espécie que veio do Norte da Europa passar o Inverno aqui) que foram identificadas, seguindo as pistas do investigador Carlos Godinho, verificando a idade, o peso, o sexo e alguns dados morfológicos. De seguida era colocada uma pequena anilha na pata da ave, que é um indentificador individual, que poderá posteriormente permitir aos cientistas a obtenção de informação muito útil sobres as migrações e comportamentos das diversas espécies.
 
De destacar o envolvimento das crianças participantes, que levaram guias de aves e tentaram identificar as espécies e suas principais características, participando na sua libertação, algo que também as entusiasmou bastante.
 
Esta actividade visa sensibilizar para a importância das aves no desenvolvimento sustentável da região e para o respeito e cuidado que estas merecem, afirmando igualmente Évora como uma terra de aves que naturais e turistas podem observar e estudar.
A oficina foi organizada pela Câmara Municipal de Évora e dinamizada pela Universidade de Évora – Laboratório de Ornitologia e MED, no âmbito do Projeto Europeu de Cooperação Transfronteiriça “Território Eurobird” que a autarquia eborense desenvolve com vários parceiros da Extremadura espanhola.
O projecto é apoiado pela União Europeia e visa a conservação e promoção do património natural e cultural de territórios com grande potencial em termos de turismo ornitológico.
 
Recorde-se que dia 9 de outubro, é o segundo dia do ano em que se comemora o Dia Mundial das Aves Migradoras, uma vez que o primeiro é em maio, acompanhando a chegada destas na Primavera.
Este trabalho de anilhagem científica de aves inclui o avistamento de aves e o conhecimento sobre estas aves no Alto de S. Bento, um local cujo património natural faz dele um “laboratório vivo”. Tal ação vem no seguimento da oficina “Porque cantam as corujas” e antecede 2 atividades seguintes para o público em geral: “Atlas – As aves da cidade de Évora” e “A cidade e as andorinhas”.

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