Começa hoje, dia 4 de junho, a Festa Internacional de Marionetas de Évora. A 13ª edição do evento é promovida pelo Centro Dramático de Évora (Cendrev), tal como acontece desde 1987, numa organização que conta com o apoio de 200 mil euros pelo programa comunitário InAlentejo, o que representa 70% dos custos totais. A restante percentagem do financiamento ainda terá de ser encontrada em solo nacional, referiu o diretor do Centro, José Russo.
À Rádio Campanário, o responsável referiu que a cidade de Évora vais ser palco de 75 espetáculos de marionetas, apresentados ao público por algumas das companhias mais cotadas a nível internacional. Ainda assim, salientou José Russo, a planificação do evento aconteceu com vários constrangimentos, desde logo a falta de apoios estatais. A acrescentar a isso, estão as dívidas da Câmara Municipal de Évora para com o Cendrev, que se vêm arrastando ao longo dos anos, o que culmina em dificuldades, não só na realização desta iniciativa, mas no funcionamento normal do Centro: os funcionários já estão com salários em atraso, disse o diretor, e só este ano é que os marionetistas de há 2 anos estão a ser pagos. Os espetáculos itinerantes, que em outros anos se assumiam em diversos municípios como prolongamento da Bienal, este ano só vão acontecer em Arraiolos e Montemor-o-Novo. Contudo, considerou José Russo, este serviço público deve continuar, uma vez que é a própria identidade do território que está em causa.
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O Festival Internacional de Marionetas em Évora prolonga-se agora até ao próximo domingo, 9 de junho, onde para além dos portugueses Bonecos de Santo Aleixo, vão marcar presença artistas de 21 companhias, provenientes da Alemanha, Argentina, Brasil, Dinamarca, Espanha, França, Inglaterra, Moçambique, Peru e Estados Unidos da América.
