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Évora: DRCAlentejo celebra Direitos Humanos, com concerto pelo Coral de São Domingos

Para assinalar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Direção Regional de Cultura do Alentejo (DRCAlentejo) organiza um concerto comemorativo pelo Coral de São Domingos, de Montemor-o-Novo, dia 11 de dezembro, às 17h00, na Sé de Évora. A entrada é livre, sujeita às recomendações da DGS. e da Arquidiocese de Évora.

Foi a 10 de dezembro de 1948, que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi proclamada pela primeira vez, pela Assembleia Geral das Nações Unidas, sendo considerada uma das obras mais profundas da civilização humana.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um documento que proclama os direitos inalienáveis das pessoas independentemente da sua raça, cor, religião, do seu sexo, idioma, da sua opinião política ou outra, da sua origem nacional ou social, do seu nascimento ou de outro estatuto.

Disponível em mais de 500 idiomas, é o documento mundialmente mais traduzido.

10 de dezembro é também o “Dia Nacional dos Direitos Humanos”, instituído pela Assembleia da República (Resolução n.º 69/98, de 22 de dezembro).


Concerto pelo Coral de São Domingos, de Montemor-o-Novo
Inserido nas comemorações do aniversário da Declaração dos Direitos Humanos

Sé de Évora

11 de dezembro de 2021

17 horas

Reportório

Avé Maria / Caccini – Vavilov *

Adoro te devote / Mariano Garau

Stabat Mater / Estevam de Brito

Otshe Nash / Nikolai Kedrov

Señor me cansa la vida / Juan-Alfonso Garcia

For I know the plans / Jonathan Adams

The Lord bless you and keep you / Peter Lutkin

Signore Delle Cime / Giuseppe di Marzi

As Torrents / Edward Elgar

The long day closes / Arthur Sullivan

Natal de Elvas / Mário de Sampayo-Ribeiro

Camponesa / Fernando Lopes-Graça

Os olhos da Marianita / Jacques Chaillet

É hora do Sol pôr / João Lóio

Let the Heaven / Esp. Negro (Harm.: Moses Hogan)

*Carlos Cruz, piano

Coral de S. Domingos | Montemor-o-Novo

Fundado em 1987 pelo seu atual director artístico, tem colaborado para a divulgação da música coral de autores tanto nacionais como estrangeiros. Com digressões em vários países da Europa e a participação em Encontros e Festivais Nacionais e Internacionais, o Coral de São Domingos continua a ser um dos embaixadores da cultura montemorense e alentejana, tendo recebido na sua cidade corais oriundos de várias partes do mundo.

Com quatro trabalhos discográficos no seu historial, o Coral de São Domingos participou em vários programas de rádio e de televisão e, em fevereiro de 2002, foi, juntamente com a pianista Maria João Pires, proposto como candidato português ao Prémio da UNESCO e do International Music Council. Em julho de 2004, interpretou, em estreia mundial, na cidade de Montemor-o-Novo, a peça Noise of Waters do compositor norte-americano Jonathan Adams. Em 2005, integrou a banda sonora do filme «In a man?s world», do realizador escocês Lee Hutcheon.

Realiza anualmente vários concertos na sua cidade, contando desde sempre com um público fiel, crítico e interessado. Atuou com várias orquestras, interpretando obras de Verdi, Mozart, Haendel, Saint-Säens, Carl Orff, Bizet, Puccini, Bellini e Joly Braga Santos.

Carlos Cruz | Piano

Nasceu em 1995. Iniciou os seus estudos musicais aos catorze anos, na Escola de Música Ensemble Mor, mais concretamente na classe de piano da professora Mónica Marques. Participou em vários grupos de música de câmara, entre os quais um trio de piano, clarinete e contrabaixo e um Ensemble de Flautas, e em projetos orquestrais, com a participação em gravações para registos discográficos.

Frequentou um curso de direção coral com o maestro Paulo Lourenço, em 2013. Licenciou-se em Biotecnologia na Universidade de Évora, em 2017. Atualmente, estuda piano no Conservatório Regional de Évora – Eborae Musica, com o profesor Fulipe Marques, e é professor de piano e coordenador da Ensemble Mor. É tenor no Coral de São Domingos de Montemor-o-Novo desde 2011 e acompanha regularmente o grupo ao piano.

João Luís Nabo | Maestro

Nasceu em Montemor-o-Novo em 1960. Dedicado, desde muito cedo, à música instrumental e coral, é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Clássica de Lisboa, com mestrado em Criações Literárias Contemporâneas, pela Universidade de Évora, na especialidade de Literatura Norte-Americana Contemporânea e é professor efetivo no Agrupamento de Escolas de Montemor-o-Novo.

Frequentou a Academia dos Amadores de Música de Évora, estudou piano, foi organista e diretor do Coro Litúrgico da Igreja Matriz de Montemor-o-Novo, professor de piano da Escola de Música da Sociedade Carlista, director do jornal regional “Folha de Montemor” e é atualmente colunista no jornal “O Montemorense”. Foi tenor do Coral da Universidade de Lisboa, onde trabalhou sob a direção de Francisco D’Orey e José Robert; frequentou cursos de técnica vocal e direção coral, dirigidos por especialistas reconhecidos nacional e internacionalmente. Compôs para teatro e são de sua autoria várias peças sacras, interpretadas regularmente pelo Coral de S. Domingos, estando duas delas (Miserere e Dominus Dixit) incluídas no segundo e quarto trabalhos discográficos do grupo, respetivamente. Participou como tenor nas XXIII Jornadas de Música da Sé de Évora, sob a direção dos maestros Pedro Teixeira, Paulo Lourenço e Owen Rees.

Os seus trabalhos como escritor e estudioso da literatura compreendem três livros de contos, editados sob a chancela da Editorial Tágide, de Lisboa – Alentejo sem Fim, Contos (2004), O Lago e Outra História Depois (2005) e Outros Contos de Vila Nova (2010). O seu conto “Águas Mil”, está incluído na antologia luso-brasileira Um Rio de Contos, lançada pela mesma editora em 2009; em 2020 viu o seu conto “O Beijo” incluído na Antologia do Conto Alentejano (Edições Colibri). Tem vários artigos académicos sobre literatura, publicados em revistas da especialidade. Em 2018, o seu ensaio “A Monstruosidade Oculta em American Psycho” foi incluído no volume Gótico Americano – alguns percursos, Ed. Húmus (Maria Antónia Lima, Ed.). Publicou, em 2019, o livro de crónicas Cloreto de Sódio e, em 2021, o seu primeiro romance, Sertório, uma história de Vila Nova (Edições Colibri). Participou como orador e moderador em diversas jornadas literárias.

Em janeiro de 1987, fundou, em conjunto com alguns amigos, o Coral de São Domingos de Montemor-o-Novo, que continua a cantar sob a sua direção. Dirigiu o Orfeão de Estremoz Tomás Alcaide, como maestro convidado, de fevereiro de 2013 a julho de 2021.
Vive em Montemor, é casado, tem três filhos e um cão chamado Balú.

Fonte: DRC Alentejo

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