21.5 C
Vila Viçosa
Terça-feira, Abril 23, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Évora: “Os jovens abraçaram a Europa com empenho. Há que ensinar aos mais novos os valores europeus” diz Professor Marcos Santos(c/som)

Comemorou-se na passada segunda-feira o dia da Europa cujas celebrações decorreram na cidade de Évora.

Do vasto programa constaram momentos de música e poesia, interpretados por estudantes de Música e Artes Cénicas na Escola de Artes da Universidade de Évora,

A Rádio Campanário acompanhou estas comemorações e falou com Marcos Santos, Professor na escola de arte, e o responsável por este momento do programa.

Marcos Santos, em declarações exclusivas à RC adiantou que “a declamação de poesia é uma mensagem bastante importante, que o mundo precisa e que foi trabalhada com os estes alunos.”

A escolha dos poemas a declamar, da autoria de diferentes autores, Florbela Espanca, Luís de Camões, Manuel Alegre e Sophia de Mello Breyner teve como critério “valores europeus: a união, a amizade , o amor, a liberdade, valores éticos que fazem falta.”

Questionado sobre como vê os jovens receberem o projeto Europa, o professor Marcos Santos refere “os jovens abraçaram a europa com muita confiança, com muito empenho, é um projeto que é muito importante estarmos unidos, respeitar as nossas diferenças e seguirmos todos juntos em frente .”

Se a Europa está mais forte ou diferente com este conflito entre a Rússia e a Ucrânia, Marcos Santos “eu acho que há, infelizmente, uma europa antes da guerra e outra depois” salientando inclusive “a Europa está muito pouco unida nalguns critérios e é pena, como por exemplo na falta de respeito, na falta de ética, de perceberem as diferenças das pessoas, do respeito, é tudo uma questão de equilíbrio.”

Para o nosso entrevistado, “estamos numa sociedade muito desequilibrada e há um longo caminho a voltar a fazer, esse caminho já foi feito, mas, entretanto, foi esquecido ou houve qualquer falha na nossa educação.”

Para Marcos Santos “é muito importante ensinar as novas gerações a respeitarem-se uns aos outros, com as suas diferenças.”

Populares