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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Évora: “Preocupa-me a ausência de informação sobre os cuidadores no Alentejo” diz Presidente da República (c/som e fotos)

O Auditório do Palácio de Dom Manuel I , Évora, recebeu hoje, dia 5 de novembro, o 3º Encontro Nacional de Cuidadores Informais. O evento, organizado pela Associação Nacional de Cuidadores Informais, teve como público alvo: cuidadores informais e formais, profissionais, ministérios e representantes de diferentes entidades ao nível da Saúde, Autarquias, social ou cidadãos com interesse no tema. O Estatuto do Cuidador Informal (ECI) foi um dos pontos altos da iniciativa, que contará com a presença do Presidente da República.

A Rádio Campanário marcou presença neste encontro e falou com o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa sobre a ausência de dados relativamente aos cuidadores informais existentes em determinadas zonas do país.

O Presidente da república começou por dizer à RC “acho que é preocupante a ausência de dados significativos fora de Lisboa, Porto, Coimbra, pois é nestas zonas do país que se acumulam os cuidadores reconhecidos.”

Marcelo Rebelo de Sousa manifesta a sua preocupação “com os cuidadores que não são reconhecidos e que estão por todo o resto do país” sublinhando “o caso do Alentejo é um exemplo, mas infelizmente é da maioria do território continental “.

Para o Presidente da República, saliente “a importância de ter dados que retratem melhor a realidade e garantir que acedem mais pessoas, mais cuidadores informais ao estatuto previsto para eles”.

Questionado se a situação dos cuidadores informais pode ter-se agravado durante o contexto pandémico e mesmo após neste período pós-pandemia, Marcelo Rebelo de Sousa referiu “a pandemia,  como em tudo na vida da sociedade portuguesa,  trouxe á superfície realidades que existiam mas que ficaram mais nítidas ao olhar das pessoas” exemplificando “ficou mais nítida a situação dos que estavam em risco de pobreza e podiam passar para a pobreza a todo o momento e que acabaram por passar assim como ficou mais nítida a fragilidade dos que estão  em confinamento e sofrem mais.”

Para o Presidente da República conclui referindo “agora é que nós entendemos o que é a vida de quem tem que estar confinado anos a fio para tratar dos outros.”

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