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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Évora: Professor Calipolense José Alberto Parraça integra projeto pioneiro envolvendo reclusos do Estabelecimento Prisional (c/som)

A Universidade de Évora vai desenvolver um projeto piloto com os reclusos do Estabelecimento Prisional da cidade.O projeto está inserido no programa nacional “Desporto para Todos” financiado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude que tem como objetivo englobar a cidade de Évora dentro das valências da universidade. Um dos eixos prioritários do programa é a privação da liberdade nesse sentido foi celebrado um acordo de colaboração entre a Universidade de Évora,o Ministério da Justiça e o Estabelecimento Prisional.

 No mestrado de Exercicío e Saúde foi proposto aos alunos o desenvolvimento da tematica privação da liberdade. A tese de mestrado de Sofia Rosa será desenvolvida dentro do Estabelecimento Prisional de Évora.

Em declarações à Rádio Campanário, o docente do Departamento de Desporto e Saúde da Universidade de Évora José Parraça revela que “em função da visita que fizemos ao estabelecimento prisional verificamos que as instalações são super limitadas em termos da pratica do exercicío físico,principalmente,quando as condições climatéricas se revelarem adversas, no entanto, verificamos que dispomos do patio interior e de salas que teremos que adaptar para que reunam as condições necessárias para a pratica das atividades.” Salienta que “iremos também apostar no âmbito formativo visto que os reclusos têm atualmente ao seu dispor elementos para o trabalho da força como a musculação e o nosso objetivo é dar conhecimentos de modo a que possam utilizar esses meios na valência das suas qualidades fisicas.”

Segundo José Parraça defende”o desporto por si só traz beneficíos a todos os níveis, principalmente, quando estas pessoas estão privadas da sua liberdade iremos trabalhar no sentido de verificar uma melhoraria dos fatores emocionais, dos aspetos fisiologicos e da condição física dos reclusos sendo que a limitação do espaço também implica um maior sedentarismo e nós queremos contrariar essas tendências.”

O projeto piloto vai arrancar, no próximo mês, terá a duração de quatro meses e poderá vir a ser estendido a todos os estabelecimentos prisionais do país. 

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