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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Évora: PS propõe “um acordo paritário, que permita uma governação” com os “dois programas em pé de igualdade”, declara José Calixto (c/som)

À beira da primeira reunião de Câmara em Évora, o líder da candidatura do PS e então vereador, José Calixto, afirma que para garantir a governabilidade do executivo a CDU deve ponderar a proposta de “um acordo paritário, que permita uma governação”, com os “dois programas em pé de igualdade”. Uma vez que nas últimas eleições autárquicas a CDU, liderada por Carlos Pinto Sá, perdeu a maioria absoluta, tendo agora apenas dois vereadores, os mesmos conquistados pelo PS, com uma diferença de menos 273 votos obtidos.

 

Em matéria de propostas e acordos negociados com o executivo eborense, à RC, José Calixto disse que “da parte do PS, desde o primeiro minuto que tudo foi muito claro, tivemos oportunidade de apresentar propostas concretas para tornar a governabilidade da Câmara uma equação mais fácil, fizemos isso desde o primeiro momento”, porém, “não havendo nenhuma resposta objetiva a essas nossas propostas, entendemos por bem, naturalmente, decidir por uma oposição construtiva”, o que “significará um voto a favor sempre que os interesses do concelho estiverem salvaguardados com esse voto, em nosso entender”, bem como “será um voto contrário em tudo aquilo que acharmos que possa ser mais do mesmo, mais daquilo que nos levou a apresentar um programa no qual temos confiança total”.

 

Portanto, acrescenta, “é na defesa desse programa que lutaremos, no âmbito dessa oposição construtiva, feita olhos nos olhos, que será com toda a transparência explicada aos eborenses com regularidade e que nos motivará, naturalmente, durante quatro anos”.

 

Confrontado sobre as propostas concretas a negociar para garantir a governabilidade do executivo, José Calixto afirma que “se o PS tem basicamente o mesmo número de votos” que a CDU, então há que “respeitar o resultado”, o que “significa respeito pelo presidente eleito”, mas também “essa distribuição de votos nos tem que levar a um respeito pelos dois programas em pé de igualdade, portanto, terá que ser sempre um acordo paritário, que permita uma governação”.

 

Assim sendo, “respeitando, os 54% de votos, que representam as duas forças políticas”, acrescenta, o que “é uma proposta justa” e que “salvaguardava a governabilidade e que dentro de um período razoável, estamos disponíveis para ouvir alguma resposta sobre a mesma”, afirma o líder socialista, sobre uma negociação cujo “processo se acabou de iniciar”.

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