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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Exclusivo: “Eu estive sempre bem e estou a recuperar bem” diz sobrevivente de queda em Ponte de Sor nos primeiros depoimentos (c/som)

No seguimento do acidente decorrido na tarde desta segunda-feira, dia 10 de dezembro, em Ponte de Sor, fruto da queda de uma grua a Campanário entrevistou Pedro Miguel Marrafa que relatou que “foi uma situação muito rápida”. O jovem de 22 anos sobreviveu à queda aparatosa, que tirou a vida ao colega, enquanto montavam a iluminação de Natal na Igreja Matriz.

Natural e residente em Borba, Pedro Miguel Marrafa descreve que nessa tarde “estávamos a fazer a decoração da igreja de Ponte de Sor, quando tínhamos tudo preparado para descer, eventualmente o meu colega preparou-se para descermos o piso elevatório” e “de repente, o braço de cima partiu e pronto, aconteceu o desastre de cairmos para o chão”. Segundo o mesmo “o nosso colega veio a falecer mais ou menos durante a noite desse mesmo dia”.

À Campanário, Pedro Miguel diz que quando a mulher do colega chegou ao Hospital “ele já estava em morte cerebral”, sendo que “eu, apenas quando cai, fiquei um bocado perdido” e “imobilizado”, sendo que “não me conseguia mexer da cintura para baixo, estava todo dormente, cheio de dores”. Nesse dia foi transportado para o Hospital de Abrantes, “onde me fizeram os exames todos” e “não apresentei fraturas em lado nenhum”, estando “apenas moído da queda”, afirma.

Sobre a diferença da gravidade dos ferimentos de um e de outro, Pedro Miguel Marrafa explica que o seu colega, cuja morte foi declara esta quarta-feira, dia 12 de dezembro, “caiu de costas” e “a primeira coisa que bateu no chão foi a cabeça”. Ao paço que “eu, não sei ainda como, consegui-me virar e cai de lado”. “Ainda bati com a cabeça, mas só fiz mesmo um galo, mais nada”, acrescenta.

Atualmente, tem “dores de ombro, um pé ferido, mas nada mais”, diz o jovem de 22 anos, que recebeu alta “no dia do acidente, por volta das 23h30”.

Acerca das notícias que davam conta de que estaria a “lutar pelos últimos segundos de vida” ou “entre a vida e a morte”, Miguel esclarece que “nada disso é verdade”, porque “eu estive sempre bem e estou a recuperar bem”. Uma situação constrangedora, afirma o próprio, pois “isso deixou-me um bocado preocupado, principalmente por acabaram por preocupar familiares meus”.

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