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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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FCT junta-se a consórcio para ligar Alentejo ao Brasil por cabo submarino até 2020

D.R.

A Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) acaba de se juntar ao consórcio BELLA, que vai instalar um novo cabo ótico submarino entre Brasil e Portugal, a partir de Sines e da Madeira. O cabo submarino, que promete aumentar a capacidade de tráfego de dados entre a América Latina e a Europa de 10 Gbps para 100 Gbps, terá o mesmo nome da empresa hispânico-brasileira que lidera o projeto, a EllaLink. Até ao final de 2020, a nova ligação já deverá estar operacional. O novo cabo terá uma extensão de 10 mil quilómetros e terá como prioridade ligar instituições académicas da Europa e América Latina, conforme a Campanário já tinha noticiado.

Este novo cabo submarino será também o primeiro a ligar o Brasil à Europa sem passar pela América do Norte, como uma alternativa que dará maior independência aos países sul-americanos e europeus, sobretudo no que diz respeito à troca de informação e comunicações. Uma medida geopolítica que começou a ganhar forma depois dos escândalos potenciados pelas fugas de informação levadas a cabo por Edward Snowden e Wikileaks.

O projeto está orçado em 170 milhões de euros e conta com o financiamento da Comissão Europeia bem como de governos e instituições académicas da América Latina. A FCT entrou no projeto ao assinar um “contrato de direito de utilização irrevogável” que tem uma duração de 25 anos. Portugal, ao alojar duas terminações, é apontado como uma peça-chave para o projeto que deverá “cablar” o fundo do oceano ao longo de 10 mil quilómetros.

Consulte abaixo o mapa com todos os cabos que ligam o mundo digitalmente através dos oceanos.

 

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