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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Figuras da ditadura dão nome a cerca de uma dezena de ruas alentejanas

Quarenta e oito anos após a morte do estadista que mais tempo governou Portugal a 27 de julho, a RC foi saber, de acordo com a base de dados dos CTT, em quantos municípios as figuras do Estado Novo continuam a ter o seu nome associado a ruas, largos, praças, avenidas, parques, travessas, pracetas ou becos.

De Norte a Sul, há 15 ruas que mantêm o nome de António Oliveira Salazar, mas apenas uma pertence ao Alentejo, em Odemira, no distrito de Beja.

Até à revolução do 25 de Abril de 1974, depois da morte do ditador sucedeu-lhe Marcelo Caetano, o último primeiro-ministro do Estado Novo, que nos dias de hoje tem ainda 11 placas toponímicas ainda associadas, nenhuma no Alentejo.

Já o marechal Gomes da Costa tem o seu nome associado a quase 3 dezenas de ruas, cinco das quais no Alentejo, em Monforte, Nisa, Vendas Novas, Beja e Ferreira do Alentejo

Odemira, no distrito de Beja, tem ainda uma rua com o nome de outro estadista de renome, o general Óscar Carmona, Presidente da República entre 1926 e 1951 que sucedeu ao marechal, e que de Norte a Sul dá nome a nove ruas, onde se inclui esta no Alentejo.

Quanto ao ministro das obras públicas, Duarte Pacheco, que viu o seu nome associado a projetos como o aeroporto de Lisboa e a Ponte Salazar, ou Ponte 25 de Abril aos dias de hoje, tem mais de meia centena de ruas associadas ao seu nome nos distritos de Bragança, Vila Real, Viana do Castelo, Porto, Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora, Beja e Faro.

 

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