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Fortificações de Campo Maior “são a maior obra de recuperação de património do Alentejo 2020”, diz Pedro Marques (c/som e fotos)

Decorreu esta sexta feira, 1 de fevereiro, a visita ás fortificações de Campo Maior por parte do Ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.

A Rádio Campanário esteve presente, e recolheu as declarações do ministro, que disse que as fortificações “são a maior obra de recuperação de património, das que foram aprovadas no Alentejo 2020, aqui estão 5 milhões de euros de investimento aprovado, a obra está já bastante adiantada”.

Pedro Marques referiu ainda que “é uma recuperação que é também uma devolução deste património para a vila de Campo Maior e para os portugueses, porque devido a condições de ocupação ilegal, esteve bastante tempo sem ser usufruída pelos habitantes e pelos visitantes”.

“com a reprogramação do Portugal 2020, temos mais 1700 milhões de euros, para aprovar em investimento no interior”

Pedro Marques

O Ministro disse que as fortificações de Campo Maior “estão integradas num grande projeto de reabilitação e integração urbana, que incluí o museu das festas do povo e todo o usufruto deste património irá valorizar economicamente o território e todo o nosso património histórico”.

Pedro Marques pronunciou-se ainda, quanto á importância dos União Europeia, nestes projetos, dizendo que “quando se fala numa Europa, cada vez mais individual, nestes projetos nós vemos as políticas de apoio á convergência, podem de facto, fazer a diferença, depois temos também de ter autarquias com a força e a dinâmica que temos aqui em Campo Maior”.                      

Roberto Grilo, presidente da CCDR (Comunidade de Coordenação e Desenvolvimento Regional) Alentejo, destaca a esta estação emissora o “orgulho” de ver executadas candidaturas e projetos aprovados no âmbito do Alentejo 2020, e que assim “se altere uma realidade”.

Intervenções nas fortificações de Campo Maior resultam numa “riqueza que estamos a devolver para a sociedade, para aquela gente de Campo Maior, e não só, para a própria região”
Roberto Grilo

 

O projeto das fortificações reflete a preocupação com “a memória”, tratando-se de “um espaço que estava completamente guetizado, inacessível, indisponível aquilo que é o comum do cidadão, à visitação”. O projeto de requalificação que se encontra em desenvolvimento nas fortificações de Campo Maior, permitirá a criação de condições “para desocupar e permitir intervir num património valiosíssimo”.

Ricardo Pinheiro, presidente da Câmara Municipal de Campo Maior aponta a importância deste projeto para colocar o concelho “num panorama turístico completamente diferente do que tem tido até à data”.

O autarca vê com satisfação, não apenas a recuperação das fortificações, como a integração do património de Campo Maior “em dois centros de interpretação, um da fortificação e outro que é o museu das festas do povo para concluir durante o primeiro semestre de 2020”.

“Todos os prognósticos são para que a obra termine no final de 2019”

 

Ricardo Pinheiro

O autarca aponta que a obra que representa 5 milhões de euros de investimento está a decorrer dentro do cronograma estipulado, com “taxa de execução […] em níveis perfeitamente aceitáveis” (1% de atraso).

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