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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Fundação da Casa de Bragança inaugurou exposição e apresentou livro sobre Florbela Espanca (c/som e fotos)

Na passada sexta-feira, 3 de Novembro, o Museu-Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança inaugurou mais uma exposição, em que o tema central é “A Educação dos Príncipes”, a que se seguiu a apresentação do Livro “Manuscritos de Florbela Espanca” por Ana Luís Vilela e Maria Lúcia Dal Farra.

Presente nas atividades esteve o anterior presidente do Conselho Administrativo da Fundação e atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, algo que a diretora do museu, Maria de Jesus Monge, em declarações à RC carateriza como “um prazer muito particular” por ser um Chefe de Estado ”que conhece esta casa como poucos”.

Sobre a Exposição que estará patente no Paço Ducal até “ao Verão do ano que vem”, é mais uma “tentativa de mostrar aquilo que nós guardamos nas nossas reservas”, e que por “serem peças muito frágeis” não podem estar em exposição.

O tema selecionado aborda a educação “das últimas gerações” da Casa Real, com peças desde “a partir dos filhos de D. Maria II e D. Fernando até D. Manuel”.

Pode ser visto na exposição “os objetos que têm a ver com a educação básica, formal, aprendizagem de línguas estrangeiras, matemática, geografia ou história”, mas também, “a educação artística”, como pintura, música, “a componente científica, que normalmente não é tão lembrada”, e os registos das viagens de estudo.

Segundo Maria de Jesus Monge, na família Bragança “a cultura era uma forma de afirmação do seu poder”, algo que pode ser comprovado em Vila Viçosa, em que nos últimos anos do Regime Constitucional da Monarquia, “teriam a obrigação de se afirmar, não pelo simples fato de ter nascido em determinado berço, mas pelas qualidades pessoais e pelos conhecimentos que detinham”.

Acerca da apresentação do Livro “Manuscritos de Florbela Espanca”, a diretora destaca “a atenção a todos aqueles que produzem conhecimento ou obras dignas de atenção” oferecida pela Fundação.

A obra teve “o apoio de duas grandes especialistas”, Ana Luís Vilela e Maria Lúcia Dal Farra, da Universidade de Évora e da Universidade de Sergipe respetivamente, e foi feita uma reprodução exata da edição original de forma a que “toda a gente pudesse ver sem terem que manusear os originais”.

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