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Sexta-feira, Março 29, 2024

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GNR Évora:“Queremos estar mais próximo das pessoas porque algumas, o único rosto que conhecem, é o da GNR” diz Joaquim Vivas, Comandante da GNR de Évora (c/som)

O Comando Territorial de Évora, realizou hoje a cerimónia militar do Dia da Unidade, nas instalações do Comando Territorial de Évora.

A cerimónia militar foi presidida pelo Inspetor da Guarda Nacional Republicana, Major-general Maurício Raleiras, contando ainda com a presença de outras entidades militares e civis.

A Rádio Campanário marcou presença nesta cerimónia e falou com o Comandante do Comando Territorial da GNR de Évora, Coronel Joaquim Vivas, que começou por referir “é um dia de festa, estamos a comemorar o 13º dia deste comando territorial e estamos com alguma expetativa e com o sentimento de dever cumprido.”

Para o Comandante “este não foi um ano fácil, à semelhança do que aconteceu em todo o país, aliás os últimos dois anos têm sido complicados para a GNR, principalmente por causa da pandemia, o que impediu que muitos projetos que a GNR tinha para desenvolver não tivessem sido concretizados.”

O coronel Joaquim Vivas acrescentou ainda “tivemos que centrar os nossos esforços no apoio à vacinação e às populações que estavam mais desfavorecidas” lamentando que “ainda com o regozijo de dever cumprido, gostaríamos de não ter passado por isto e que tivéssemos conseguido fazer coisas diferentes.”

Relativamente ao número de efetivos da GNR no distrito de Évora, o Coronel Joaquim Vivas sublinhou “todos nós gostaríamos de ter mais militares, mas neste momento temos aqueles que é possível ter e é com esses que nós temos que trabalhar” acrescentando que esse facto “exige uma engenharia de planeamento diferente e que tem que ser feita com menos efetivos.”

“Trata-se de um problema que é de âmbito nacional, mas acreditamos que em 2022 haja a possibilidade de haver um reforço de meios, quer materiais e sobretudo de meios humanos para que possamos fazer mais coisas do que as que conseguimos fazer atualmente” acrescentou ainda o comandante.

No que diz respeito à modernização dos materiais utilizados pela GNR e a sua importância no dia a dia, o Coronel Joaquim Vivas referiu “a modernização dos matérias tem a ver com as tecnologias de informação que temos à nossa disposição no terreno, com novos sistemas informáticos, novos veículos, o que nos permite rentabilizar os meios humanos que temos” destacando ainda “a sala de situação, que gere de forma direta toda a atividade do comando, com uma ligação direta a todos os militares que estão no terreno e que nos permite reencaminhá-los para onde mais fazem falta.”

Relativamente a requalificações em postos da GNR, o comandante referiu “gostaríamos de ter alguns postos requalificados ou novos postos, cujos projetos já estão aprovados, como é o caso de Borba, Viana do Alentejo ou Reguengos de Monsaraz” acrescentando “são infraestruturas das quais carecemos e que darão uma melhor resposta para os concelhos onde vão ser implementados” reconhecendo que algumas das infraestruturas onde estão postos da GNR em algumas zonas do distrito “ não tem as melhores condições para que possamos dar uma resposta mais adequada ás pessoas.”

O coronel Joaquim Vivas, falou por último, na relação de proximidade das populações à GNR, agora também com o projeto já em desenvolvimento na área do turismo, referindo “esse é um projeto que sempre acarinhámos” evidenciando “a GNR é das poucas instituições deste país que consegue chegar onde secalhar nenhuma das outras consegue: conseguimos chegar a pessoas completamente isoladas, e às pessoas mais vulneráveis, e este é um trabalho que acarinhamos e queremos continuar a fazer.”

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