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Gouveia e Melo: “Vim a Évora falar sobre motivação e liderança para dar esperança aos jovens” (c/som e fotos)

Decorreu esta terça-feira, dia 23 de novembro, 1ª edição do Open Day do PACT – Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia. Uma iniciativa que conta com um programa de palestras, com um painel de oradores de luxo, entre eles Henrique Gouveia e Melo, Vice-Almirante da Marinha Portuguesa, que falou em exclusivo à Rádio Campanário sobre a sua missão neste dia.

Gouveia e Melo disse que esteve em Évora a “falar sobre motivação, liderança, futuro”, usando como mote o processo de vacinação em Portugal liderado por si, referindo que “basicamente pediram-me para vir dar um bocado de esperança aos jovens” e “contribuir para a esperança dos jovens”.

Sobre o seu contributo na liderança da Task Force da vacinação contra a COVID-19, Gouveia e Melo diz que “o contributo foi de todos nós”, sendo que “agora estão outras pessoas a dar o mesmo contributo, que têm todo o espaço para o dar e merecem também toda a nossa consideração”.

No início da sua intervenção, Gouveia e Melo “o sucesso do processo deu-se a todos nós, à comunidade” e “não se deveu a nenhum almirante ou grupo de militares, mas a todos nós, a um conjunto muito grande de enfermeiros, de médicos, auxiliares, autarcas, bombeiros, polícias”, começou por sublinhar.

Sobre as necessidades para o sucesso desse processo, indicou quatro pilares como “organização, logística, liderança e comunicação, porque comunicar é uma das atividades mais importantes que o ser humano faz”.

Ao nível da logística, referiu o grande problema se deveu ao facto de que os centros de vacinação “não estavam preparados para vacinar em massa e com o espaçamento necessário” e por isso “tivemos que avançar para cerca de 309 centros” em locais alternativos, como ginásios e instalações similares e “mais arejadas, com grande espaço”, cujo “modelo foi testado nas Forças Armadas”, esclareceu.

Essa testagem envolveu 800 militares, para saber “quantas pessoas vacinava um enfermeiro por hora”, envolvendo diversos níveis de experiência dos profissionais, o que permitiu ir “agregando números que são indicadores sobre o processo, com organizações diferentes”, até “chegarmos ao modelo padrão”.

Outro problema deveu-se ao “fluxo irregular de pessoas para vacinação no território nacional”, referiu, bem como “o armazenamento, que devia ser o mínimo indispensável”, para evitar desperdício nem limitasse a atribuição da segunda dose.

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