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Terça-feira, Abril 23, 2024

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Governo confirma novo confinamento para Portugal

Foto: TVI24

Foi concluída esta manhã a ronda de audiências com os partidos políticos parlamentares em São Bento, em relação a um novo confinamento devido ao aumento de casos Covid-19 em Portugal.

O Governo adianta que há um “grande consenso” em relação ao regresso a um confinamento generalizado, para mitigar a propagação da pandemia no país, e sublinhou que a intenção é decretar as medidas “o mais cedo possível”.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, confirmou que o país vai entrar num novo confinamento, semelhante ao de março e abril, mas remeteu mais pormenores para a próxima semana.

“Aquilo que podemos destacar destas audições [entre o Governo e os partidos com representação parlamentar] é um grande consenso de que, face aos números que temos verificado, é de facto necessário tomar medidas adicionais”, sublinhou a ministra em conferência de imprensa, avança a TVI.

A governante não adiantou quaisquer medidas que o Governo está a ponderar para a renovação do estado de emergência, uma vez que ainda é necessário ouvir os epidemiologistas e especialistas em saúde pública. A reunião do Infarmed irá decorrer na próxima terça-feira, dia 12 de janeiro.

Recorde-se que os dados dos últimos dias têm rondado as 10.000 infeções diárias, sendo que no dia de hoje, 09 de janeiro, foram registados mais 9.478 casos positivos de Covid-19.

Face a este aumento elevado no número de infeções, o Governo pretende ser o mais célere possível a aprovar a renovação do estado de emergência.

O Conselho de Ministros irá reunir-se após a provação por parte da Assembleia da República e serão comunicadas as medidas, “de forma a que elas se possam aplicar o mais cedo possível”, sublinhou.

Mariana Vieira da Silva salienta ainda que se as medidas mais restritivas tivessem sido tomadas há uma semana, teriam sido tomadas “com base em informação incompleta”, razão pela qual é “fundamental ouvir na terça-feira os peritos”.

Entretanto, o Governo apela à população para se resguardar e não ficar “à espera que saia o novo decreto”, relembrando que é preciso reduzir os contactos ao estritamente essencial.

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