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Terça-feira, Abril 16, 2024

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Governo destina cerca de 26ME do OE2021 para novo Hospital Central do Alentejo

O Governo destina uma verba de quase 26 milhões de euros para os trabalhos de construção do novo Hospital Central do Alentejo, em Évora, segundo a versão preliminar da proposta de Orçamento do Estado (OE) para 2021.

“Em 2021, o Governo dá prossecução aos trabalhos de construção do Novo Hospital Central do Alentejo, num valor de 25.868.861,24 euros” pode ler-se na versão preliminar da proposta de OE para 2021.

O projeto do novo Hospital Central do Alentejo, envolve um investimento total superior a 180 milhões de euros, estando previsto que a construção esteja concluída em 2023.

Este montante integra os 150 milhões de investimento previsto, incluindo 40 milhões de fundos europeus, e aos quais acresce 23% do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA).

O concurso público da empreitada foi ganho pelo grupo espanhol Aciona e, no passado dia 23 de setembro, na Assembleia da República, o presidente da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, José Robalo, assegurou que a adjudicação deverá ocorrer até ao final do ano.

O responsável explicou que a demora se deveu a uma “diferença em relação ao cronograma financeiro que a ARS tinha projetado” e aos efeitos da pandemia de COVID-19, mas assegurou que o processo vai ficar concluído até ao final do ano.

Na comissão parlamentar de Saúde a 23 de setembro, José Robalo foi confrontado pelos deputados sobre atrasos verificados na adjudicação desta obra, adiantou ainda que vai ser feita uma reprogramação da obra para que se possa obter um financiamento comunitário superior ao previsto, diminuindo o contributo nacional no investimento.

O Hospital Central do Alentejo, que terá uma lotação de 351 camas em quartos individuais, que pode ser aumentada, em caso de necessidade, até 487, visa dar resposta às necessidades de toda a população do Alentejo, com uma área de influência de 1.ª linha para cerca de 200 mil pessoas e de 2.ª linha para mais de 500 mil pessoas.

A infraestrutura contará com 11 blocos operatórios, três dos quais para atividade convencional, seis para atividade de ambulatório e dois para atividade de urgência, cinco postos de pré-operatório e 43 postos de recobro.

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