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Governo vai gastar mais de 18,8 milhões de euros para transferir operações da Força Aérea entre Beja e Sintra

Força Aérea

O Governo vai gastar mais de 18,8 milhões de euros na reorganização do espaço aéreo nacional, por consequência da expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa, que prevê a transferência das esquadras da base de Sintra para Beja e vice-versa.

De acordo com a resolução do conselho de ministros, assinada por António Costa a 23 de maio, o Governo autoriza a Força Aérea a realizar a despesa “com a aquisição dos bens e serviços associados à transferência referida, até ao montante máximo de 18 840 650 euros”.

A tutela prevê a realização de despesa a partir deste ano até 2024. Serão 1,6 milhões este ano; 5,7 milhões em 2020; 4 milhões em 2021; 5,3 milhões em 2022; 2 milhões em 2023 e 50 mil euros em 2024.

Segundo o documento publicado pelo Conselho de Ministros esta quarta-feira, 12 de junho, em causa está a transferência da esquadra de voo 101, da Base Aérea n.º 1, em Sintra, para a Base Aérea n.º 11, em Beja, e a transferência da esquadra de voo 552, da Base Aérea n.º 11, em Beja, para a Base Aérea n.º 1, em Sintra, até ao dia 22 de abril de 2020.

No documento o Conselho de Ministros explica que o aumento do número de passageiros de 16 milhões para 29 milhões nos últimos cinco anos “determinou que tivesse sido impulsionado e acelerado o processo de expansão da capacidade aeroportuária da região de Lisboa”, num projeto que prevê a ampliação do Aeroporto Humberto Delgado e construção de um novo aeroporto complementar na Base Aérea n.º 6, no Montijo.

No mesmo documento pode ler-se que pela “urgência do aumento da capacidade aeroportuária” torna-se imperativa a reorganização do espaço aéreo de Sintra, “o que implica a deslocalização antecipada da esquadra de voo 101 (de instrução básica de pilotos) para a Base Aérea n.º 11, em Beja”, libertando assim o espaço aéreo necessário aos fluxos de tráfego aéreo do Aeroporto Humberto Delgado e de Cascais. Por conseguinte, “é necessário proceder à remodelação de instalações na Base Aérea n.º 11, ainda que de forma provisória, para acolher no curto espaço de tempo disponível os meios necessários à operação e funcionamento desta esquadra, incluindo os respetivos simuladores de voo”.

Já a esquadra 552, que opera o helicóptero AW 119, será deslocalizada da Base Aérea n.º 11, em Beja, para a Base Aérea n.º 1, em Sintra, “passando a utilizar apenas a estrutura inferior do espaço aéreo, procurando, em simultâneo e face à decisão de atribuir à Força Aérea o comando e gestão centralizados de meios aéreos de combate a incêndios florestais, criar sinergias com os outros helicópteros que operarão a partir da mesma base”.

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