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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Grupo Pro-Évora assinala centenário com recriação de exposição de 1958

Por ocasião do centenário da sua fundação, o Grupo Pro-Évora revisita a Missão Internacional de Arte de 1958, numa exposição comissariada pelo historiador e crítico de arte José Luís Porfírio. A inauguração ocorrerá no Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo na próxima sexta-feira, dia 28, pelas 18 horas. A exposição estará patente ao público até ao dia 29 de setembro.

Com organização do Grupo Pro-Évora, a exposição tem como co-organizadores a Direção Regional de Cultura do Alentejo e o Museu Nacional Frei Manuel do Cenáculo, com o apoio da Câmara Municipal de Évora, da Fundação Eugénio de Almeida e do Diário do Sul. As Comemorações do Centenário da Fundação do Grupo Pro-Évora têm o Alto Patrocínio do Presidente da República.

Em 1958, o Grupo Pro-Évora trouxe a Évora vinte e quatro artistas de onze países (Bélgica, Brasil, Espanha, Estados Unidos da América, Finlândia, França, Holanda, Inglaterra, Noruega, Portugal e Suíça). Aqui se inspiraram e deram a conhecer o seu trabalho, numa exposição realizada no então Museu Regional de Évora. Foi a Missão Internacional de Arte de 1958.

Tratou-se de uma iniciativa pioneira, pela dimensão e pela opção estética, que provocou acesa polémica na imprensa eborense sobre a “arte moderna”, de cunho abstracionista, rejeitada pelos defensores de uma arte naturalista, há muito dominante em Portugal. Os principais intervenientes foram, do lado modernista, Vergílio Ferreira, Dordio Gomes e Álvaro Lapa, do lado oposto, o Cónego José Augusto Alegria (sob o pseudónimo de Carlos Maia) e algumas personalidades locais de cunho vincadamente conservador.

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