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“Há contatos mas ainda não se sabe quem vai financiar as infraestruturas e o Hospital” diz Presidente da Câmara de Évora(c/som)

O novo Hospital Central do Alentejo é uma das obras mais estruturantes para a região Alentejo.

As obras iniciaram-se recentemente e o terreno onde vai ser construído este equipamento já está a ser preparado.

À margem de uma entrevista realizada a Carlos Pinto de Sá, Presidente da Câmara Municipal de Évora, a propósito do término das negociações com as forças políticas para um entendimento de governabilidade, a RC falou com o autarca sobre a construção do Novo Hospital Central do Alentejo.

O Presidente da autarquia de Évora começou por referir-nos “não cabe à Câmara acompanhar as obras do novo hospital” acrescentando que “esse trabalho é da responsabilidade d ARS Alentejo e de um Grupo de Trabalho que o Ministério da Saúde determinou.”

Ainda assim, e apesar de não ser competência do Município, Carlos Pinto de Sá refere “sabemos que têm estado a ser desenvolvidos esforços para se instalar um estaleiro e se iniciarem as primeiras obras, nomeadamente as primeiras movimentações de terras.”

De acordo com o autarca têm existido vários contactos com a Câmara para, no caso dos acessos à obra e causando implicações em algumas vias da cidade, poder a autarquia intervir nesta matéria assim como, no apoio para colocação das terras que sairão desta obra e que têm que ser colocadas noutros locais.

O edil eborense sublinha que a Câmara “é apenas uma instituição que participa, que é parceira nestas matérias.”

Segundo Pinto de Sá “ temos estado a dar todo o apoio e a trabalhar em conjunto com a ARS Alentejo e com a empresa construtora.”

Apesar de considerar que o processo está em andamento e ainda que desejando que o mesmo decorresse com maior rapidez, Carlos Pinto de Sá refere no entanto “ há uma questão que nos preocupa e que se prende com o facto de não estar garantido o financiamento total da obra deste hospital.”

O Presidente do Município esclarece que “a obra do Hospital cifrar-se-á em cerca de 180 milhões de euros ou talvez um pouco mais, dependendo dos preços praticados,  no entanto o Primeiro ministro, em Évora, há dois anos disse que para esta obra viriam cerca de 40 milhões de euros.”

Para o autarca “ há uma parte significativa da verba necessária que ainda não se sabe de onde vem e essa é uma preocupação que temos.”

Apesar da identificação deste financiamento ser da responsabilidade do Governo, o Presidente de Évora garante que a autarquia está a acompanhar a situação.

No que diz respeito ao acordo entre o Ministério da Saúde e a Câmara de Évora para as acessibilidades, rede de água e esgotos, Carlos Pinto de Sá refere “ as negociações estão a andar a bom ritmo” acrescentando “envolvemos agora as Águas de Vale do Tejo para garantir que o sistema de saneamento será um sistema que terá em conta todo o hospital e a sua envolvente.”

Segundo refere o autarca “também está definida a rede de abastecimento de água assim como as questões fundamentais das acessibilidades com os projetos finais a avançarem.

Apesar de tudo correr na normalidade, o autarca refere “falta também aqui o financiamento, de onde é que virá o financiamento que irá garantir as obras, questão esta que está a ser trabalhada em conjunto com a ARS Alentejo .”

Apesar de estar tudo a andar, como refere o autarca a sua preocupação mantém-se referindo “infelizmente ainda não há resposta para a questão essencial que é : De onde é que vem o Dinheiro para financiar estas obras.”

 

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