A linha de alta velocidade entre Lisboa e Madrid vai mesmo avançar. O Governo renegociou com Bruxelas o financiamento para a linha de alta velocidade, contudo não estão ainda definidas as datas para o arranque da obra.
Recorde-se que em Março de 2012 o primeiro-ministro Passos Coelho afirmava que “o TGV era um projeto arrumado, na medida em que o Tribunal de Contas veio recusar o visto ao projeto e, sobretudo, atendendo às razões que foram apontadas pelo Tribunal de Contas, o Governo não vê nenhuma razão para insistir nesta matéria”.
O projeto do anterior executivo, entretanto chumbado pelo Tribunal Constitucional contava com 190 milhões de euros de financiamento comunitário, com uma fatia garantida pelo QREN.
Em declarações à Rádio Campanário o presidente da Federação Distrital de Évora do PS disse que “há investimentos que não têm sentido não ser feitos”. Bravo Nico disse ainda que é do interesse do ponto de vista nacional, da Europa e do Alentejo a obra, e absolutamente incontornável, e quanto mais rapidamente for feita maiores e melhores benefícios trará.
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O projeto de alta velocidade foi negociado com Bruxelas, mereceu a concordância da Comissão Europeia e foi inscrito no quadro comunitário de apoio 2012-2020, definindo-se uma comparticipação comunitária que deve passar dos 25% inicialmente previstos, para 85% de comparticipação efetiva.
