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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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“Hoje foi mais uma noite mágica, cantar no Redondo é como estar a cantar em casa”, dizem os Anjos (c/som)

O Coliseu de Redondo recebeu, ontem à noite, o concerto da dupla os “Anjos”, composta pelos irmãos Nélson e Sérgio, que esgotou a lotação do Coliseu, em que a Rádio Campanário esteve presente.

Em entrevista à jornalista da RC, Nelson referiu-nos que “vir ao Redondo foi a cereja no topo do bolo”, confessando que “é a primeira vez que tocamos aqui”. Já Sérgio frisou “é a primeira vez que temos o privilégio de cantar aqui nesta terra, a terra do vinho.”

No que diz respeito ao espetáculo, Sérgio destaca que foi “bem organizado, a provar que a cultura pode acontecer dentro daquilo que são as regras da Direção Geral da Saúde”, acrescentando que “a cultura é a base de tudo aquilo que nós vamos fazer a seguir.”

Sérgio destaca ainda que “vamos para o palco e abrimos o coração. As mensagens quando o Nelson fala, as mensagens quando nós estamos a cantar, as letras, toda essa envolvência, o público precisa desses momentos e nota-se nitidamente, que nós sentimos, que os portugueses precisam destes momentos, dos concertos, da cultura. O que era da nossa pandemia sem cultura? As pessoas refugiam-se muito nos momentos de lazer.”

No que diz respeito ao concerto, Nelson refere “Hoje foi mais uma noite mágica, com uma retrospetiva pelas músicas que são emblemáticas por parte dos Anjos e das músicas novas também”.

Tendo em conta o número de pessoas que não consegui assistir ao espetaculo, Nelson deixa ainda uma promessa “os redondenses que não puderam hoje assistir a este espetáculo, como sabem, havia lotação limitada de 500 pessoas, mas nós prometemos que vamos regressar! Não é ao redondo, mas nós vamos andar aqui perto.” Já Sérgio deixa umas palavras a quem teve que regressar para casa: “para as pessoas quer da região, quer as que vieram de fora, de Lisboa,  que conduziram até aqui e não conseguiram levantar bilhete e tiveram que voltar para trás novamente, infelizmente não deveria ser assim, mas isto mostra realmente o carinho que as pessoas tem pelas bandas.”

Devido às circunstancias da pandemia confessa ainda que “ Nós normalmente não costumamos fazer isto, o nosso agente António Gomes, costuma ter muito cuidado com isso porque nós não gostamos de “queimar” zonas. Mas num contexto destes,  quando nós temos uma equipa parada à dois anos, os 60 e tal concertos que nós tínhamos para fazer o ano passado grande parte deles caíram e outros foram remarcados para este ano, este ano voltou a cair uma percentagem e já estão a ser remarcados para o próximo ano, é uma loucura!”

Para projetos futuros que conseguiram criar durante a pandemia, os Anjos revelaram que “Ainda temos muitos projetos para realizar até ao final do ano, que é fantástico. O palco é sempre importante porque os concertos são sempre a ligação que falta aos artistas, é resumo de todo o trabalho que eles tem, aliás nós existimos para o público que recebe esta mensagem que é o nosso trabalho. Obviamente deu espaço para podermos de alguma forma estruturar um pouco as sub-marcas que tínhamos.”

Relativamente à atuação ser no Alentejo, Nelson refere “o Alentejo, pelas razões que o auditório já conhece, não é só por a nossa mãe ser alentejana e nós termos família no Alentejo, é pela nossa ligação e paixão que temos por esta terra maravilhosa.”

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