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Horas de trabalho efetivo caem na UE. Portugal registou uma diminuição de 12%

O número de horas de trabalho efetivo no emprego principal caiu 12% na União Europeia (UE) em 2020 face a 2019, devido a medidas como esquemas de desemprego temporário, com Portugal a registar a terceira maior queda,  com uma redução de 19% do número de horas de trabalho. 

Os dados foram divulgados esta sexta-feira pelo gabinete de estatísticas comunitário, o Eurostat, e revelam que, “em 2020, o número de horas de trabalho efetivo no emprego principal na UE diminuiu 12% quando comparado com 2019”.

Esta diminuição pode ser explicada pelas medidas tomadas em resposta à pandemia de covid-19, que levou muitas pessoas a alternar entre períodos de trabalho e períodos de ausência do trabalho em 2020”, explica o organismo, indicando que, “como resultado, mais pessoas trabalharam menos horas do que o habitual e estiveram ausentes dos seus empregos”.

De acordo com o Eurostat, no conjunto da UE, cerca de 26,9 milhões de pessoas empregadas informaram que tinham trabalhado menos do que o seu horário de trabalho habitual em 2020. Isto em comparação com 24,4 milhões de pessoas empregadas a trabalhar menos do que o seu horário de trabalho habitual em 2019.

A principal razão apontada pelo Eurostat para o aumento do número de pessoas a trabalhar menos horas do que o habitual em 2020 assenta, principalmente, sobre os esquemas de desemprego temporário, que passaram a abranger 3,9 milhões de pessoas em 2020 depois de meio milhão em 2019.

Além deste motivo, 5,8 milhões de pessoas trabalharam menos horas do que o habitual em 2020 por outras razões, como licença parental e licenças especiais ou educação e formação, contra 4,7 milhões em 2019, destaca o gabinete estatístico comunitário.

O número de pessoas que trabalharam mais horas extraordinárias diminuiu de 7,3 milhões em 2019 para 5,8 milhões em 2020.

 

Joana Freitas 

In TVI24

Foto Unsplash

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