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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Hospital de Évora recorre a médicos tarefeiros para assegurar Serviço de Urgência nos meses de verão (c/som)

Segundo informações que chegaram á Rádio Campanário o Hospital do Espirito Santo em Évora (HESE) apresenta potenciais riscos de rutura do Serviço de Urgência para os seguintes meses.

Segundo a informação apurada, o risco parte da limitação na contratação de médicos pediatras para o Serviço de Urgências, levando a que no mês de Julho não exista pediatra escalado em oito períodos de 12 horas, obrigando a que seja feita horas extraordinárias, acrescendo todos os problemas que dai advêm.

Com intenção de esclarecer a situação a RC falou com a presidente do conselho de administração do HESE, Maria Filomena Mendes, que quando questionada sobre o assunto, esclareceu que “temos assegurada a escala para o período das férias”.

“Temos uma equipa com 22 pediatras”, diz a presidente do conselho de administração, acrescentando que “os médicos são em número suficiente”.

Maria Filomena Mendes reconhece “um pequeno problema” na equipa de pediatras, justificando com “a idade avançada de alguns deles”, sobre as quais diz que, enquanto “enquanto não conseguirmos recrutar médicos jovens (…) temos que recorrer a empresas de médicos prestadores de serviço”, para que sejam colmatadas algumas lacunas das escalas.

Para que seja garantida toda a escala de urgências, refere que, enquanto Administração do HESE, estão a “tentar criar condições para que os médicos pediatras, que são recém-especialistas, queiram vir para o nosso hospital”.

Na contração de recém-especialistas, diz que “é uma dificuldade transversal a todo o hospital”, alegando a preferência por unidades de saúde do litoral. Ainda assim, Maria Filomena Mendes diz haver “alguns incentivos”, sobretudo “de especialidade, que são aquelas que nos fazem mais falta”, como refere.

Segundo a presidente do conselho de administração do HESE, o Serviço de Urgência do HESE encontra-se “totalmente assegurado”, acrescentando que estão a trabalhar para “irmos prescindindo dos médicos prestadores de serviço”, justificando que, os serviços ao serem rejuvenescidos, “dá outra garantia de qualidade”.

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