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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Incêndios: Proteção Civil diz que hoje, foi “um dos dias mais complicados”

A Proteção Civil fez hoje, pelas 19h30, um balanço sobre os vários incêndios que lavram no País afirmando mesmo que hoje, foi um dos dias mais complicados.

Segundo avança a TVI 24, à dhora em que foi realizado o balanço, eram  15 os incêndios ativos que preocupavam mais e que mobilizavam 1.700 operacionais, apoiados por 546 veículos e 16 meios aéreos.

A Proteção Civil diz que hoje foi dos dias “mais complicados” em termos de incêndios, porque houve muitos e ao mesmo tempo, contabilizando até às 19h30,  113 incêndios, que mobilizaram 4.600 operacionais.

A avaliação foi feita num balanço do dia, em conferência de imprensa do segundo comandante nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), André Fernandes.

Na conferência de imprensa o responsável insistiu num apelo ao “sentido cívico” dos portugueses para “a tolerância zero ao uso do fogo” e explicou que, do total dos incêndios do dia, 46 registaram-se entre a meia-noite e as 12h00 e 67 entre as 12h00 e as 17h00.

“É sempre estranho ignições às 02h00, 03h00 ou 04h00”, referiu a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil , acrescentando que a simultaneidade dos incêndios torna difícil a gestão do combate.

De acordo com os dados divulgados, os incêndios mais preocupantes às 19h30 eram os de Mirandela e Torre de Moncorvo (Bragança), Sernancelhe (Viseu), Alijó (Vila Real), Sabugal (Guarda), e Fundão (Castelo Branco). O Incêndio de Porto de Mós (Leiria), que lavra desde as 02h00, estava “quase dominado”, o mesmo com o de Mirandela, disse André Fernandes.

Os distritos com mais incêndios foram os do Porto (23), Viana do Castelo (13), Braga (12), Aveiro (12) e Vila Real (nove).

André Fernandes louvou o esforço dos bombeiros e da proteção civil no dia de hoje e agradeceu o apoio do INEM e do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, além do “papel fundamental das autarquias no apoio às operações de combate, mobilizando 12 máquinas de rasto”.

Este responsável da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil  deixou mais uma vez um apelo “pedindo para que as pessoas não se dirijam para os incêndios. Questionado sobre o que leva as pessoas a fazerem isso disse não saber, mas frisou que há sempre pessoas que o fazem, o que as coloca em risco.”

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