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INE prevê quebra na produção cerealífera para 2017

Devido à seca registada no presente ano, o Instituto Nacional de Estatística prevê uma redução dos valores de produção de cereais de Outono/Inverno em 2017, comparativamente ao ano anterior.

A redução na disponibilidade hídrica e as altas temperaturas registadas, surgem no Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE, como as principais razões para que a entidade estime que a produção de trigo duro, triticale e aveia sofra uma queda de 20%, enquanto a produção de trigo mole e cevada, deverá sofrer uma quebra de 15%, e a produção de centeio uma quebra de 5%.

A área semeada de milho para grão, pelo quarto ano consecutivo, registou um decréscimo, desta vez de 5% face a 2016. A redução da área semeada deve-se não só à diminuição da disponibilidade hídrica, como ao baixo valor do milho nos mercados mundiais, que tornam a sua produção pouco rentável.

A seca, considerada extrema em várias áreas do interior do Alentejo, aliada às altas temperaturas registadas (terceiro junho mais quente desde 1931, registando temperaturas máximas superiores a 40º celsius), afetou ainda as pastagens, tendo também levado a um ajuste nas culturas de regadio, e à dificuldades de disponibilização de água para abeberamento dos animais, segundo dados do Boletim Mensal de Agricultura e Pescas do INE.

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