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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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Insólito em Vila Viçosa: Hospital comunica morte de homem à família errada, que já tinha funerária a caminho e hora para o funeral

Na noite da passada quarta-feira, dia 20 de setembro, a família de um homem de 51 anos, natural e residente em Vila Viçosa, internado no Hospital dos Capuchos, em Lisboa, foi informada pelo hospital, do falecimento do seu familiar.

A família deslocou-se ao hospital, tendo sido iniciados os procedimentos para a realização do funeral. A carrinha funerária com o caixão para proceder ao levantamento do corpo seguia para Lisboa, quando a irmã do doente, que acompanhava a agente funerária, foi informada de que “o irmão estava vivo, tinha sido um lapso do hospital”. Neste ponto, “já tinha dobrado, já tinha a sepultura aberta, já tinha horário do funeral […] faltava o corpo ser velado”, avança Maria José Serrano, proprietária da Agência Funerária Serrano, em declarações à Rádio Campanário.

Os serviços da agência funerária de Vila Viçosa foram requisitados pela família na madrugada do presente dia, às “4h da manhã”, onde se deslocou e foram iniciados os procedimentos para o funeral, explica a agente funerária.

“Por volta das 9 horas”, Maria José Serrano e uma irmã do alegado falecido, partiram para Lisboa, onde se juntariam no Hospital dos Capuchos à restante família, para procederem ao reconhecimento e levantamento do corpo.

Durante a sua viagem para Lisboa, foram contactadas pela família que, no momento em que ia “entregar a roupa e os sapatos para vestirem (Hospital) o corpo”, foram informados da existência do erro.

Maria José Serrano declara que supostamente, se tratou de um caso de “troca de identidade” em que “não foram verificar se a pessoa em questão estava viva ou não. […] Eu considero negligência”. Aparentemente, o erro deveu-se a “parecenças de nomes”.

A proprietária afirma não ter conhecimento de nenhuma situação semelhante alguma vez ter ocorrido.

A Rádio Campanário contactou telefonicamente o Hospital dos Capuchos, em Lisboa, sendo informada de que não prestariam declarações por parte dos responsáveis, remetendo-nos a um pedido por escrito, a que seria dada uma resposta, depois de análise do processo pela administração, não nos tendo sido facultado nenhum prazo para obtenção de resposta às questões colocadas.

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