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Sexta-feira, Março 29, 2024

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IPMA aponta insuficiência da precipitação para os próximos dias no alívio da seca extrema

A seca registada em Portugal, surge como uma das mais severas do último século, sendo o sul do país a zona mais afetada pela diminuição da precipitação média anual e pelas altas temperaturas registadas, para a estação do ano.

A precipitação média anual tem diminuído em Portugal, ao longo dos últimos 50 anos, cerca de 40 milímetros por década. Ou seja, em meio século, a precipitação média anual diminuiu cerca de 20 centímetros. O interior do Alentejo regista uma pluviosidade média anual na ordem dos 500 milímetros, valor que surge como menos de um terço de zonas como a Serra do Gerês, no Minho (1800 milímetros).

Confirmando a assimetria na distribuição da pluviosidade, surgem as previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para os próximos dias. As mesmas indicam chuva a partir do dia 22 de novembro, mas apenas para o norte do país.

Segundo especialistas, será necessário que nos próximos meses chova quase tanto quanto a média anual (500 milímetros), para colmatar os efeitos desta que já é uma das mais severas e prolongadas secas do século. Em anos anteriores, as secas atravessadas durante os primeiros trimestres do ano, foram desagravadas pelas chuvas de outono. Contudo, a presente estação encontra-se seca e quente.

Segundo o IPMA, o mês de outubro de 2017 registou menos 70% de precipitação face aos valores normais, sendo que, até agora, o mês de novembro regista menos 76% de precipitação, comparativamente às médias de novembro para o período de referência 1971-2000.

Entretanto, urge uma gestão eficiente da água, nomeadamente com a adaptação da agricultura (sistemas e culturas), que surge como a atividade que mais consome água.

 

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