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José Calixto eleito Presidente da ADRAL, diz ser “fundamental pôr-se a estrutura a funcionar em prol da região” (c/som)

Decorreu esta segunda-feira, dia 15 de janeiro, a Assembleia Geral de acionistas da ADRAL que legitimou a eleição de José Calixto ao cargo de Presidente do Conselho de Administração da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo.

Em declarações à Rádio Campanário, José Calixto afirma que “é mais um desafio”, sendo fundamental colocar “a estrutura a funcionar em prol da região”.

Concentrando no seu capital social “cerca de 60 acionistas” públicos e privados, a ADRAL surge como “um instrumento de desenvolvimento da região e de promoção territorial, muito relevante”.

Atualmente, a ADRAL conta com “um conjunto de oportunidades” e “com mais de 3 milhões de euros de gestão de projetos muito relevantes”, que tornam a eleição ao cargo um desafio.

Estas oportunidades serão agora avaliadas, sendo para tal feito um relatório concernente ao ponto de situação da agência, assim como uma “auscultação dos acionistas”, para assim ser produzido um documento de orientação “dos acionistas que irão fazer parte dos órgãos”, assim como da estratégia da agência.

José Calixto realça a importância de os “acionistas sentirem que vale a pena termos uma das únicas agências de desenvolvimento regional que existe em Portugal, ativa e ao serviço da região”.

Questionado relativamente à articulação entre agentes públicos e privados nos projetos da agência, afirma a mesma “não é mais do que o espelho do que deve ser uma região”.

“Sob perspetivas comuns”, ambas as formas de gestão têm como grande objetivo o desenvolvimento regional e melhoria de indicadores, nomeadamente de atratividade em termos de recursos humanos “e para isso o público precisa do privado, e vice-versa”.

Surgem como medidas imediatos da agência “a análise da estrutura de recursos que temos ao nosso dispor”, para garantir a implementação da estratégia. “Os recursos de uma agência de desenvolvimento regional são naturalmente o seu maior ativo, e esses têm que ser bem conhecidos, que não são neste momento ainda”, aponta.

Colocando a hipótese de aumentar o número de acionistas, José Calixto aponta como prioridade “pôr os acionistas a falar sobre o futuro da agência”.

Em meados de fevereiro, serão eleitos os restantes órgãos sociais da ADRAL, altura em que conta o dirigente “apresentar não só toda informação de ponto de situação real, clara e transparente, como também as tais pistas estratégicas e os grandes desígnios” da agência, podendo vir a ser reequacionadas “algumas áreas de atuação e alguma forma de criarmos mais-valia para a região”.

 

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