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Sábado, Abril 20, 2024

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José Carlos Salema, diretor da Escola Secundária de Estremoz diz que têm vindo “a aplicar um pacote de medidas”, para melhorar as notas dos alunos (c/som)

A Escola Secundária Rainha Santa Isabel de Estremoz registou, de forma geral, uma melhoria das notas na 1ª fase dos exames nacionais. Ainda assim, as médias estão abaixo da média nacional. A Matemática A, por exemplo, registou-se uma média de 10,3, enquanto a Português A os valores médios ficaram em 9,8.

A Rádio Campanário falou com o diretor da Escola Secundária Rainha Santa Isabel, José Carlos Salema, que, depois de dar mais alguns pormenores dos resultados, referiu que a escola tem vindo a tomar algumas medidas no sentido dos resultados virem a ser melhorados.

José Carlos Salema diz que “a média em relação à Matemática A, dos alunos do 12º Ano, foi de 10,3, abaixo nove décimas da média nacional que é de 11,2, no ano passado tínhamos tido uma média a Matemática, na 1ª fase, uma vez que ainda vai sofrer alterações porque há uma segunda fase, mas na 1ª fase do ano anterior tínhamos tido a média no exame de 11 e a média nacional foi de 12.

Relativamente ao exame de Português, o diretor refere que “na 1ª fase a nossa média foi de 9,8 e a média nacional foi de 10,8, ficou um valor abaixo. No ano anterior, em 2015, a média nacional a Português tinha sido 11 e a Escola de Estremoz tinha tido 10,1, houve uma descida na média nacional a Português e também na nossa, mas as diferenças mantêm-se também as mesmas do ano anterior”.

Já nos exames do 9º Ano, José Carlos Salema diz que os resultados foram melhores, “em Português a nossa média foi 57%, exatamente a média nacional (…) e em Matemática a nossa média foi 54%, que ficou bem acima da média nacional que foi 47%”.

Instado sobre não se verificar uma melhoria das médias de ano para ano, tanto na Escola Rainha Santa Isabel, como a nível nacional, José Carlos Salema assinala que “as médias vão oscilando, há um ou outro ano que sobem, depois descem, e pode ter a ver com o grau de dificuldade do exame, os próprios critérios de correção dos exames, os corretores, e acho que tem muito a ver com o facto dos alunos serem diferentes todos os anos, porque nas escolas, de uma maneira geral, o trabalho que se faz no ensino secundário e no 9º Ano, há já alguns anos, é basicamente o mesmo, não saltará assim tanto de um ano para o outro, vai-se melhorando, vai-se corrigindo aquilo que está menos bem”.

Questionado sobre se existe algum método de ensino que esteja a ser aplicado na escola para a obtenção de melhores resultados, diz que internamente são “aplicadas um conjunto de medidas nos últimos três ou quatro anos, para tentar melhorar estes resultados e eles têm melhorado muito ligeiramente, temos um reforço de 45 minutos a mais para a Matemática A, Física e Química, Biologia, Português, no ensino secundário (…) nas aprendizagens temos uma sala multisaberes que é uma espécie de centro de explicações onde temos sempre professores das várias disciplinas. Os alunos podem lá ir tirar dúvidas e tentar superar as suas dificuldades e depois temos tutorias que a maior parte das escolas têm, os apoios pedagógicos acrescidos, dois professores nas salas de aula, sempre que possível, um pacote de medidas que estamos a aplicar”.

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