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Quinta-feira, Abril 18, 2024

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José Carlos Salema: “Não podemos aprovar um orçamento que assenta em eventos de eficácia duvidosa”

José Carlos Salema, vereador do Movimento Independente por Estremoz (MiETZ) na Câmara Municipal de Estremoz, justificou o chumbo à proposta de Orçamento para 2023 apresentada pelo Executivo Socialista afirmando que esta não dá resposta às necessidades do concelho.

Não podemos aprovar um orçamento que assenta apenas em eventos e mais eventos, alguns de eficácia duvidosa”, referiu José Carlos Salema, acrescentando que o “não poderia aprovar um orçamento que não dá resposta aos problemas de habitação do concelho, não resolve os problemas de reabilitação urbana do centro histórico e que não promove o turismo nem as empresas locais”.

O autarca afirma que as linhas orientadoras do orçamento são completamente opostas às defendidas pelo MiETZ e alega que, até ao chumbo do orçamento, não foi consultado para dar contributos ao documento.

A postura do atual executivo tem sido de constantes hostilizações para com o MiETZ, apesar de nós nos mantermos disponíveis para dialogar, numa perspetiva construtiva”, acusa.

De acordo com José Carlos Salema, o seu partido apenas ontem, depois da conferência de imprensa dada pelo presidente José Daniel Sádio (PS) a propósito deste tema, recebeu um contacto a solicitar a apresentação de propostas.

Iremos agora analisar a situação e decidir se iremos apresentar as propostas que consideramos prioritárias e exequíveis”, revelou.

Apesar do voto contra o Orçamento, José Carlos Salema afirma que o objetivo não é avançar para novas eleições, reforçando que o MiETZ é composto por pessoas “responsáveis, conscientes, que defendem a estabilidade, sempre com uma postura construtiva e de diálogo. Mas deixa claro: “O Mietz não tem qualquer medo de eleições e, se tiver de se submeter à vontade popular, fá-lo-á”.

Recorde-se que a proposta de Orçamento Municipal de Estremoz para 2023, no valor de 20,9 milhões de euros, foi rejeitada na reunião de Câmara de 30 de Novembro, com três votos contra do MiETZ e um da coligação PSD/CDS/PPM, que tornaram insuficientes os três votos a favor do Executivo do PS. O Orçamento voltará a ser discutido na reunião agendada para 28 de dezembro.

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