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Quinta-feira, Abril 25, 2024

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Julgamento em Elvas: “Não admira que o crime esteja a aumentar” em Portugal, diz dirigente sindical da ASPP

Recomeçou hoje, no tribunal de Elvas, o julgamento dos três homens que no passado dia 30 de março, na freguesia de Vila Boim, agrediram militares da GNR.

À semelhança do que tinha acontecido na primeira audiência, agentes da autoridade estiveram presentes nas instalações de forma a manifestar solidariedade para com os colegas de profissão, sendo que a concentração também teve como objetivo fazer “pressão” para que as penas sejam aplicadas com mais severidade neste tipo de ocorrências.

No local também estiveram presentes familiares dos arguidos, na expectativa de saber o resultado do processo. Ao microfone da Rádio Campanário, Maria Cardoso, mãe de dois dos arguidos e esposa do terceiro, contou o que aconteceu no mês passado.  

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António Remudas, dirigente sindical da Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP), foi um dos cerca de 50 profissionais das forças de segurança que marcaram presença no tribunal de Elvas. A esta Estação Emissora, o também agente da PSP referiu que espera que sejam aplicadas penas exemplares aos arguidos, apesar de não acreditar que tal não aconteça. Isto porque as Leis nãos são aplicadas tal como estão previstas no Código Penal, o que transmite um sentimento de impunidade aos criminosos. António Remudas falou dos agentes de segurança que, por se sentiram pouco protegidos, desempenham funções com pouca motivação e, se a situação nos Tribunais continuar, corre-se no risco do país se tornar numa anarquia.

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Augusto Videira Murta, advogado que patrocina os três arguidos no processo, também prestou declarações para dizer que não é normal o elevado número de pessoas na sala de audiências, tal como não é normal a permanência da assistência em pé. Ainda assim, o profissional considerou que tal fato não condicionará o resultado final do processo e falou dos resultados que espera alcançar para os três homens em tribunal.

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 É de recordar que a primeira audiência esteve marcada para o dia 16 de abril, mas a defesa dos arguidos solicitou o adiamento alegando que “necessitava de mais tempo para apresentar a sua estratégia de defesa e ter acesso ao processo”.

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