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Sexta-feira, Março 29, 2024

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Lançado concurso público a reabilitação da Catedral de Portalegre no valor de 3.3 milhões de euros

Foto: Diocese de Portalegre-Castelo Branco

A Diocese de Portalegre e Castelo Branco anunciou que foi hoje aberto o concurso público para a reabilitação na íntegra da Catedral de Portalegre, considerada como uma das mais belas e ricas igrejas de Portugal, com um custo total de 3.3 milhões de euros.

De acordo com o comunicado da Diocese à Rádio Campanário, “para além das coberturas, fachadas e claustro, serão objeto de intervenção os retábulos e todo património móvel e integrado que encerra. O projeto, da autoria dos Arquitectos Rui Barreiros Duarte e Ana Paula Pinheiro, tem por objetivo devolver à Catedral a sua dignidade, respeitando o seu passado histórico e as diferentes fases do seu desenvolvimento”.

A Catedral de Portalegre reúne e conserva o maior conjunto retabulístico maneirista existente em Portugal e é a única Catedral do país que preserva quase intacto o programa original da sua fundação, dos séculos XVI e XVII. A Diocese “há muito que aspirava poder concretizar esta intervenção na sua Igreja mãe, apesar do enorme esforço financeiro que para si representa. O projeto, que inicialmente recebeu enquadramento no âmbito do programa governamental ‘Rota das Catedrais’, será financiado pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), vendo-se a Diocese forçada a assumir a totalidade da contrapartida nacional”.

Se tudo correr como previsto, a obra terá início já no segundo semestre do corrente ano, prevendose que os trabalhos se possam prolongar por dois anos. A Diocese contou desde o primeiro momento com o apoio de várias entidades, como a Câmara Municipal de Portalegre e a Fundação Robinson, tendo esta última custeado o levantamento topográfico do imóvel.

A Diocese refere ainda que “gostaria de ter podido executar o projeto na sua totalidade, o que não vai acontecer. Nesta candidatura não foi aprovado o financiamento da construção do museu onde se pretendia instalar o Tesouro da Catedral, apesar dos esforços da Diocese e do Município, que para o efeito cedeu o direito de superfície do edifício anexo aos claustros – o antigo Celeiro da Mitra”.

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