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Quarta-feira, Abril 24, 2024

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Ligação direta a Alqueva garante “abastecimento público por vários anos”, diz Presidente de Redondo (c/som)

A Barragem da Vigia, no concelho de Redondo (Évora), encontrava-se no final de outubro, a 10% da sua capacidade.

Ao longo dos últimos meses, foram determinadas algumas medidas de minimização dos efeitos da seca na mesma, nomeadamente a retirada de 150 toneladas de peixe e a redução do consumo de água para rega, visando acautelar o abastecimento público.

Atualmente, a Estação de Tratamento de Água (ETA) da Vigia está a receber de Alqueva 105 litros de água por segundo, já havendo outras soluções projetadas para combater os efeitos da seca, diz à RC, António Recto, Presidente do Município.

A água que não é utilizada para abastecimento público, segue para a Barragem da Vigia.

O abastecimento que está a ser feito ao concelho de Redondo, resulta de um compromisso que envolve “a Câmara Municipal de Redondo, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Sistema Multimunicipal do Abastecimento de Águas, a EDIA, Associação de Regantes”, que encontraram uma solução que garante o abastecimento público “não por um ano, mas por vários anos, através daquela ligação”.

Contudo, avança, já são consideradas outras soluções. “Temos à porta um bloco de rega de 10 mil hectares para o Alentejo, em que 2 mil são no concelho de Redondo”, visando o autarca que expanda para os 4 mil hectares, possibilitando que “a rega chegue a outras zonas do concelho de Redondo”.

António Recto afirma que “as soluções estão encontradas, há obras que vão ser iniciadas brevemente, os financiamentos estão aprovados”, estando reunidas todas as condições para que não se volte a registar “outra crise de falta de água” como a atualmente atravessada pelo concelho.

Nas suas declarações, o autarca demonstra descontentamento com “algumas pessoas com uma forte responsabilidade no Alentejo que quando têm oportunidade de falar para os órgãos de comunicação […] passam uma imagem degradante deste Alentejo” que, considera, é uma região com “enormes potencialidades, assim sejam valorizadas”.

Desta forma, apela a que seja dada oportunidade a quem se encontra “permanentemente no Alentejo, e verão que esta região se transforma, desde que haja vontade política para que isto seja feito”.

 

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