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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Linha Férrea Évora – Caia: “Execução no terreno” já teve início diz Pres. da Infraestruturas de Portugal

O Presidente da IP – Infraestruturas de Portugal, António Laranjo, revelou durante a conferência online “Portugal Railway Summit 2021” que perto de 80% do investimento previsto no programa Ferrovia 2020 está em fase de obra ou já concluído.

António Laranjo disse que o programa para modernização da rede ferroviária portuguesa está “numa fase decisiva do seu desenvolvimento, na qual fica evidente a transição já concretizada do projeto para a obra”, avança a Lusa.

O quadro de evolução, segundo diz o Presidente da IP, “evidencia um franco desenvolvimento real”, adiantando que 71% do esforço financeiro se encontra em fase de obra (em contratação ou no terreno) e 8% está já concluído. Durante a conferência online, António Laranjo assegurou que, apesar da pandemia, nenhuma obra foi parada.

Em termos de empreitadas, o presidente da IP disse estarem “em curso ou em contratação” um total de 1.070 milhões de euros, a que se somam “cerca de 200 milhões de euros de sinalização e telecomunicações, em contratação ou já em curso, no regime conceção\construção”.

Entre as intervenções “de maior relevância” previstas no Ferrovia 2020 que estão “em franco desenvolvimento”, António Laranjo destacou “a maior obra de construção de caminho-de-ferro deste século, entre Évora e Elvas, com execução no terreno”

Relativamente ao PNI2030 (Programa Nacional de Investimentos 2030), que prevê um investimento global de 43 mil milhões de euros, o presidente da IP salientou que, no investimento de 22 mil milhões de euros dirigido à área dos transportes e mobilidade, “a ferrovia é o modo com maior peso, com quase 50% deste montante”.

Conforme explicou, se “o Ferrovia 2020 está especialmente vocacionado para o transporte de mercadorias e para as ligações internacionais, focando a sua ação na recuperação dos ativos”, o PNI2030 “aposta no segmento de passageiros, designadamente no principal eixo estruturante nacional de Norte a Sul, contemplando investimentos disruptivos”.

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