Presidente da República reitera que, embora a situação pandémica exija a atenção de todos, o país está “muito longe” de ter números como os que “determinaram períodos mais críticos”.
“Não é que não haja o dever de todos, nomeadamente dos mais jovens, de estarem atentos nos seus comportamentos àquilo que é o relacionamento em sociedade, outra coisa é entrar-se num discurso alarmista, fundamentalista que não se justifica”, reafirmou esta quarta-feira o Presidente da República.
Em declarações aos jornalistas durante a tarde desta quarta-feira, ´à margem da Sessão Solene de encerramento das Comemorações dos ‘150 Anos do Nascimento de Alfredo da Silva’, em Lisboa, Marcelo voltou a sustentar que, embora a situação pandémica se esteja a agravar, o país está “muito longe” de ter valores que “determinaram períodos mais difíceis e críticos vivido em Portugal”.
Também durante o dia de hoje, o chefe de Estado pediu “paciência” aos portugueses nesta fase que considera de transição da pandemia e que “deverá demorar alguns meses” a passar.
Portugal vive um agravamento da situação pandémica, com um aumento do número de infeções diárias que colocou o país na zona vermelha da matriz de risco. Por esse motivo, Portugal não avançou no plano de desconfinamento previsto. Lisboa e Albufeira deram um passo atrás, juntando-se a Sesimbra, e viram as restrições apertar.
Além destes, mais 17 municípios estão em risco de recuar na avaliação amanhã feita no Conselho de Ministros. O agravamento da situação epidemiológica em Portugal deve-se, sobretudo, à disseminação da variante Delta.