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Sexta-feira, Abril 19, 2024

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Maus tratos, sequestro e peculato no Lar Juvenil em Reguengos de Monsaraz com julgamento em outubro, sendo arguidos a diretora técnica, o Provedor e a instituição (c/som)

Como a Rádio Campanário noticiou em 28 de outubro de 2015, o Ministério Público acusa a antiga diretora técnica do Lar Juvenil da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, detida em abril do ano passado, pela prática de crimes de abuso sexual de menores, maus tratos, sequestro agravado e peculato, sendo que a Instituição e o seu Provedor são também acusados.

No despacho divulgado na altura, podia ler-se que “relativo a factos praticados, no período de 2008 a 2014, no Lar de Infância e Juventude da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos.

Foi deduzida acusação contra a diretora técnica, pela prática de crimes de abuso sexual de menores, maus tratos, sequestro agravado e peculato, a Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz e respetivo Provedor, por crimes de maus tratos e sequestro agravado, por omissão,  quatro outros elementos da equipa técnica, pela prática de crimes de sequestro e maus tratos, e dois funcionários do Lar, por crimes de maus tratos”.

Agora em declarações à Rádio Campanário, o Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, Manuel Galante, avançou que o julgamento já tem as datas agendadas, “e articuladas com todos os envolvidos no processo, advogados, arguidos e testemunhas. As datas já estão marcadas, será em outubro, novembro e vai haver várias sessões. Desejo que no fim de novembro esteja tudo resolvido e esclarecido e que se apure os factos e a verdade daquilo que possa ter ou não, eventualmente passado”.

Manuel Galante expressa que a sua opinião, mas no fundo espera sinceramente “que principalmente a verdade e a justiça venha ao de cima”.

Questionado se para além dele existem mais arguidos da Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz que tenham passado a testemunhas, diz que não tem essa informação, “mas tudo pode acontecer”.

Instado diz que é um processo que tem bastantes testemunhas, “cerca de sessenta”.

Quando perguntado quantos são os arguidos do processo afetos à Santa Casa da Misericórdia de Reguengos de Monsaraz, o Provedor refere que é apenas ele, “na qualidade de Provedor e a instituição”.

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