Os médicos estão a recusar integrarem as Brigadas de Intervenção Rápida que vão dar apoio aos lares de idosos afetados por surtos de Covid-19.
Segundo o semanário Expresso deste sábado, os 20 especialistas ou internos de Medicina Geral e Familiar, que deveriam integrar estas equipas nos 18 distritos do país, falam em falta de condições e em responsabilidade a mais.
A alternativa apresentada pelos médicos, segundo o diretor de operações da Cruz Vermelha Portuguesa — que está a preparar estas equipas —, tem sido estarem de prevenção.
Das 400 pessoas que irão integrar estas equipas, que deverão ir para o terreno no final do mês, já foram contratados 275 ajudantes e auxiliares e estão a decorrer negociações com 85 enfermeiros e 20 psicólogos. Até ao momento, segundo o semanário, nenhum médico foi contratado.
Na passada quarta-feira, durante uma audição conjunta entre a ministra da Saúde e a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, no Parlamento, a ministra da Saúde adiantou que foi determinada uma auditoria da Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) para analisar a questão da recusa dos médicos em irem trabalhar para lares de idosos.