O Ministério Público (MP) não deu autorização no prazo definido para o levantamento do arresto que permitia a venda da maioria do fundo imobiliário que gere a herdade, a Rioforte ao empresário português Pedro de Almeida.
O empresário pretendia transformar o empreendimento num resort premium, e caso concretizasse esta compra, ficaria com a maioria da gestão da parte turística e imobiliária da zona localizada na costa alentejana.
“Tomámos conhecimento em carta dirigida à Ardma Imobiliária pelos curadores do processo da Rioforte no Luxemburgo da conclusão, sem sucesso, do processo de alienação da participação por esta detida na Herdade da Comporta – Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado”, disse à comunicação social, esta quinta-feira (2 de Novembro), a sociedade de Pedro de Almeida, que esclarece a situação com o “não levantamento do arresto pelas entidades competentes em tempo útil estabelecido para esta transação”.
A herdade é um dos ativos ligados ao Grupo Espírito Santo que o Ministério Público arrestou, em maio de 2015, com o objetivo de que este ativo possa servir para ressarcir eventuais lesados.
Recorde-se que a 10 de julho, o empresário português assinou o contrato de compra e venda de 59% do fundo imobiliário da Comporta.
