A Santa Casa da Misericórdia (S.C.M.) de Estremoz tem um projeto para construção na cidade, de uma Unidade de Internamento de Longa Duração e Manutenção.
“Se tudo corresse bem, ainda queria começar a obra este ano”, diz Miguel Raimundo, Provedor da S.C.M. de Estremoz, em declarações à RC.
Com um investimento “nunca inferior a 2 milhões de euros”, a unidade terá capacidade para 30 utentes e vai originar um número mínimo de 15 postos de trabalho.
“O processo já entrou nas entidades competentes”, mas “neste momento nada está confirmado”, uma vez que a candidatura a fundos comunitários depende de aprovação pela CCDRA (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo).
“Pretendemos candidatar a muito curto prazo a fundos comunitários” afirma, apontado como meta, os “finais do mês de abril”.
A unidade que disponibilizará serviços de “recuperação e internamento”, visa a integração na rede nacional de cuidados continuados, surgindo como “uma estrutura de saúde”, com cariz regional, ao invés de lar ou estrutura residencial.
A construção do edifício será feita de raiz, e encontra-se planeada para um terreno que é propriedade da instituição, localizado “junto às outras respostas sociais, na Avenida Condessa da Cuba”, perto do Rossio Marquês de Pombal.
O projeto “já deu entrada na Câmara para obter o licenciamento da construção”, tendo já sido discutido com a ARS (Administração Regional de Saúde) Alentejo e o Centro Regional da Segurança Social, entidades das quais necessita de pareceres favoráveis.
A nível nacional, “estimamos que façam falta entre 12 a 15 mil camas”, aponta o Provedor, afirmando que “se formos fazendo algumas [unidades], umas com 30 [camas], outra com 40, podemos ir dando resposta às necessidades” existentes.